Países voltam a importar frango produzido no Brasil

Por Cruzeiro do Sul

Caso de gripe aviária no País foi encerrado pela OMSA

Após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) reconhecer o encerramento do caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) registrado em uma granja comercial no Brasil, países importadores retomam a compra do frango brasileiro. Entre os mercados, Coreia do Sul, Iraque, Marrocos e Bolívia comunicaram o fim das restrições, segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua.

“Aos poucos os mercados estão se reabrindo e o fluxo comercial, sendo retomado. Esse movimento ocorre desde a autodeclaração do Brasil de que novamente está livre da gripe aviária em plantel comercial, na última quarta-feira (18)”, afirmou Rua.

Até então, Iraque, Coreia do Sul e Marrocos mantinham embargo sobre todo o produto brasileiro, enquanto a Bolívia restringia a importação de frango proveniente do Rio Grande do Sul. “A Coreia do Sul, além de retirar o embargo, concordou com a regionalização do protocolo limitando embargos, em eventuais novos casos, apenas ao Estado onde eventualmente for notificada a doença”, observou Rua.

Há ainda 17 mercados para os quais estão impedidas as exportações de frango proveniente do Rio Grande do Sul. É o caso da Arábia Saudita, México, Kuwait, Reino Unido, Omã, África do Sul, União EuroAsiática (Rússia, Belarus, Armênia, Quirguistão), Angola, Turquia, Bahrein, Cuba, Montenegro, Namíbia, Casaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia.

Japão, Emirados Árabes Unidos, Catar e Jordânia suspenderam as compras de carne de frango e derivados do município de Montenegro (RS), onde o foco da doença foi detectado. Outros 18 mercados limitaram a suspensão dos embarques para um raio de 10 quilômetros do foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).

O Ministério da Agricultura comunicou cada país importador sobre a retomada do status de livre de gripe aviária em plantel comercial, mas o reconhecimento e autorização da retomada dos embarques depende da autoridade sanitária de cada país. (Estadão Conteúdo)