Caged: País abre 137 mil vagas de trabalho em janeiro

Criação de empregos foi menor do que em janeiro de 2024

Por Cruzeiro do Sul

Setor industrial teve saldo positivo de 70 mil contratações

Após o fechamento de 546.624 vagas em dezembro de 2024 (dado revisado), o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 137.303 carteiras assinadas em janeiro de 2025, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (26) pelo Ministério do Trabalho.

O resultado do primeiro mês de 2025 decorreu de 2.271.611 admissões e 2.134.308 demissões. Em janeiro de 2024, houve abertura de 173.233 vagas com carteira assinada, na série ajustada.

A abertura líquida de 137.303 vagas de trabalho com carteira assinada em janeiro no Caged foi puxada pelo desempenho do setor de indústria no mês, com a criação de 70.428 postos formais, seguido pelo serviços, que abriu 45.165 vagas. A construção abriu 38.373 vagas em janeiro. Houve ainda a criação de 35.754 vagas no setor na agropecuária. O comércio registrou fechamento de vagas em 52.417 postos.

Segundo o Caged, o salário médio das admissões aumentou 4,12% de dezembro do ano passado para janeiro deste ano. O percentual corresponde a um acréscimo de R$ 89,02 no recebido pelos admitidos, resultando em um salário inicial de R$ 2.251,33.

Das 27 unidades federativas, 17 registraram saldos positivos. São Paulo foi o Estado que apresentou maior saldo, com 36.125 novos postos, o que corresponde a um aumento de 0,25% em janeiro, na comparação com o mês anterior.

Em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 26.732 postos (0,94%), seguido de Santa Catarina, com saldo de 23.062 postos (0,90%).

Ao avaliar a geração de empregos no mês, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pontuou a sazonalidade  que implica na redução de postos de trabalho no comércio no início do ano e destacou o emprego na  indústria. “A indústria oferece um emprego de maior tempo de duração, fica mais tempo no emprego na  indústria do que nos outros setores”, disse o ministro. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)