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Economia

Desemprego recua em 6 Estados no 3º trimestre

Informalidade foi de 30,6% no estado de SP, indicou o IBGE

18 de Novembro de 2022 às 00:01
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Taxa ficou estável em 21 unidades da federação no período
Taxa ficou estável em 21 unidades da federação no período (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO / ARQUIVO JCS (17/3/2021))

A queda na taxa de desemprego verificada no terceiro trimestre deste ano, que passou de 9,3% para 8,7% na comparação com o trimestre anterior, refletiu aumento na ocupação em apenas seis Estados: Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9), Maranhão (-1,1), Acre (-1,8), Ceará (-1,8) e Rondônia (-1,9).

As demais 21 unidades da federação ficaram praticamente estáveis. Em São Paulo, o resultado diminuiu de 9,2% para 8,6%, movimento considerado estável dentro da margem de erro.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com recorte estadual.

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, na comparação anual, houve queda significativa da taxa de desocupação em todas as unidades da federação, caindo 3,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando a taxa registrada foi de 12,6%.

“No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da federação. No terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto percentual, e isso repercutiu nos resultados locais, por Estado”.

As menores taxas de desocupação no terceiro trimestre foram verificadas em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%).

A taxa de informalidade ficou em 39,4% no terceiro trimestre. Os maiores percentuais foram registrados no Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%). As menores informalidades no período foram observadas em Santa Catarina (25,9%), no Distrito Federal (29,8%) e em São Paulo (30,6%).

São considerados trabalhadores informais os empregados domésticos e do setor privado sem carteira assinada, os empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares. (Agência Brasil e Estadão Conteúdo)