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Comércio

Comerciantes lucram com itens para a Copa

O mundial de 2022 terá início no dia 20 de novembro

06 de Novembro de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Camisetas, bonés e bandeiras são os mais vendidos
Camisetas, bonés e bandeiras são os mais vendidos (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (22/3/2018))

No maior comércio popular de São Paulo, a região da 25 de março, os comerciantes têm expectativa que as vendas de itens para a Copa do Mundo do Qatar aumentem este mês. O mundial de 2022 terá início no dia 20.

“A nossa expectativa é que as vendas comecem a engrenar. Acredito que o assunto comece a ser um pouco mais falado, junto com a convocação (da seleção). Esperamos que as pessoas voltem a comprar como compravam nas últimas Copas”, disse João Abdala, dono de uma loja de artigos esportivos.

Com a proximidade do mundial, Abdala vende, principalmente, bandeiras e camisas oficiais licenciadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que custam, em média, R$ 300.

“Esperamos vender cerca de 80% do que vendemos na última Copa, já é menor a expectativa, porque essa alocação do evento para o fim do ano mexeu com o que as pessoas já estavam acostumadas”.

Clodoaldo Mateus Santos de Souza, dono de um comércio informal na Ladeira Porto Geral, na região da 25 de Março, espera vender 90% a mais com os artigos da Copa, como camisas, bonés, faixas e até roupas para animais de estimação. Souza vende camisetas a partir de R$ 30, sendo a mais cara R$ 90.

Apesar do otimismo dos comerciantes ouvidos pela reportagem, o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, lembra que, o evento não costuma ser bom para o varejo: “a Copa do Mundo é um evento que, de maneira geral, é ruim para o varejo como um todo, pois, principalmente nos dias de jogos do Brasil, os estabelecimentos fecham no horário das partidas e reabrem após o fim do jogo”. (Agência Brasil)