Comércio
Comerciantes lucram com itens para a Copa
O mundial de 2022 terá início no dia 20 de novembro
No maior comércio popular de São Paulo, a região da 25 de março, os comerciantes têm expectativa que as vendas de itens para a Copa do Mundo do Qatar aumentem este mês. O mundial de 2022 terá início no dia 20.
“A nossa expectativa é que as vendas comecem a engrenar. Acredito que o assunto comece a ser um pouco mais falado, junto com a convocação (da seleção). Esperamos que as pessoas voltem a comprar como compravam nas últimas Copas”, disse João Abdala, dono de uma loja de artigos esportivos.
Com a proximidade do mundial, Abdala vende, principalmente, bandeiras e camisas oficiais licenciadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que custam, em média, R$ 300.
“Esperamos vender cerca de 80% do que vendemos na última Copa, já é menor a expectativa, porque essa alocação do evento para o fim do ano mexeu com o que as pessoas já estavam acostumadas”.
Clodoaldo Mateus Santos de Souza, dono de um comércio informal na Ladeira Porto Geral, na região da 25 de Março, espera vender 90% a mais com os artigos da Copa, como camisas, bonés, faixas e até roupas para animais de estimação. Souza vende camisetas a partir de R$ 30, sendo a mais cara R$ 90.
Apesar do otimismo dos comerciantes ouvidos pela reportagem, o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, lembra que, o evento não costuma ser bom para o varejo: “a Copa do Mundo é um evento que, de maneira geral, é ruim para o varejo como um todo, pois, principalmente nos dias de jogos do Brasil, os estabelecimentos fecham no horário das partidas e reabrem após o fim do jogo”. (Agência Brasil)