China adota mais estímulos à economia

Por Estadão Conteúdo

Atividades cresceram conforme previsto no país asiático.

Enquanto o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) debate quando iniciar a retirada dos estímulos à economia dos Estados Unidos, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) dá um passo atrás na normalização monetária. A decisão da autoridade asiática de reduzir o compulsório dos bancos gerou até especulações de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre pudesse vir mais fraco do que o esperado. No fim, a atividade econômica chinesa cresceu conforme o previsto de abril a junho. Mas analistas ainda veem riscos e apostam em mais medidas de estímulo. Alguns esperam até mesmo um corte de juros.

O compulsório é o montante mínimo de reservas que os bancos devem manter sobre seus depósitos. Quando a taxa é cortada, as instituições bancárias ficam com mais dinheiro livre para emprestar. Na prática, portanto, a medida tomada pelo PBoC é uma forma de estimular a economia, já que a quantidade de moeda em circulação aumenta. (Estadão Conteúdo)