Economia
Ministro da Energia diz trabalhar contra ‘risco de apagão’
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a afirmar ontem que o governo não considera a hipótese de racionamento de energia, mas disse que “trabalha para que não haja nenhum risco de apagão”.
A situação é consequência da pior crise hídrica que o País enfrenta nos últimos 91 anos, com níveis alarmantes nos principais reservatórios de usinas hidrelétricas. O governo contratou mais usinas termelétricas, o que encarece a conta de luz. Albuquerque disse, porém, que o País “tem excesso de oferta de energia”.
O ministro afirmou que o sistema elétrico tem sido monitorado 24 horas por dia e que medidas serão tomadas para evitar picos de demanda. Com racionamento, o governo determina reduções compulsórias no consumo de eletricidade -- como aconteceu em 2001, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Na época, as indústrias tiveram de reduzir a produção. Já um apagão é a falta de energia em determinado período do dia. O maior risco é justamente no momento de pico, quando há maior demanda. “Diria que racionamento não (haverá) e trabalhamos para que não haja nenhum risco de apagão”, disse o ministro em entrevista à Rádio CNN.
O ministro disse que a atual gestão tem “governança total” do sistema e “oferta suficiente” de energia. (Estadão Conteúdo)