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Mortes violentas caem 4% em 2023, diz Justiça

Dados foram apresentados pelo ministro Flávio Dino

31 de Janeiro de 2024 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Antes de deixar ministério da Justiça, Dino fez balanço da gestão
Antes de deixar ministério da Justiça, Dino fez balanço da gestão (Crédito: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL )

O governo federal anunciou nesta quarta-feira, 31, uma queda de 4,17% no número de crimes violentos letais em 2023. De acordo com as estatísticas, foram registradas 40.429 mortes desse tipo em 2023, menos do que as 42.190 mortes notificadas em 2022.

Os dados incluem os crimes de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte), lesão corporal seguida de morte e feminicídio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma entrevista coletiva sobre o tema. A área foi a pior avaliada pela população durante o governo Lula, segundo pesquisa do Instituto Atlas divulgada em setembro.

O painel construído pelo governo mostra ainda que houve uma queda de 1,88% na quantidade de feminicídios em um ano. Foram 1.438 mortes de mulheres em 2022, enquanto em 2023, o país registrou 1 411. Os dados mostram uma média de quatro feminicídios por dia no país no ano passado. No Estado de São Paulo, esse tipo de crime bateu recorde.

O número de mortes violentas tem apresentado uma tendência de queda desde 2018. Nos últimos anos, no entanto, o poder de facções criminosas tem tido grande influência na oscilação dos números. Historicamente, o País não possuía um dado unificado de mortes violentas elaborado pelo governo federal. O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) foi criado em 2012, mas seu mapeamento com dados fornecidos pelos Estados era precário, de acordo com análise de especialistas. Nos últimos anos, a atualização do Sinesp tem sido aperfeiçoada.

O presidente Lula defendeu que o combate aos pequenos crimes seja humanizado e que haja foco no combate ao crime organizado, que, segundo ele, ‘está na imprensa, está na política, está no futebol, está nos empresários, está em todos os lugares do planeta.‘

‘A gente quer humanizar o combate ao pequeno crime e jogar pesado contra a indústria internacional do crime organizado. Essa tem avião, navio, iate, tem poder em muitas decisões em muitas instâncias‘. (Da Redação com informações Estadão Conteúdo)