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Eleições 2022

Regras do TSE sobre porte de arma são ’difíceis de cumprir’, diz ministro

02 de Outubro de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Ministro da Justiça diz ser difícil fiscalizar transporte de armas
Ministro da Justiça diz ser difícil fiscalizar transporte de armas (Crédito: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)

Na véspera do primeiro turno das eleições, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que o veto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao porte de armas durante a votação é ‘uma regra muito difícil de ser cumprida‘.

Responsável pela coordenação da Operação Eleições, Torres criticou a resolução aprovada pelos ministros do TSE. ‘Não estamos indo para uma guerra. Estamos indo para uma eleição‘, disse o ministro.

Na última terça-feira, 27, os ministros do TSE ampliaram o rol de restrições à circulação de armas no País e determinaram vedação expressa ao porte desses equipamentos pela categoria de caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CACs, desde ontem, 1.º, até amanhã, 3. Torres evitou se referir aos CACs.

Sob a coordenação do titular da Justiça, a Operação das Eleições reúne as forças policiais do País inteiro. A força tarefa integra a Polícia Militar dos 26 Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e Polícia Rodoviária (PRF).

Segundo o ministro da Justiça, cada Estado estabeleceu planejamentos para eventuais cenários de crise, que podem ser provocados por divergências políticas ou pela circulação de armas nas proximidades dos locais de votação.
A pasta pretende divulgar a cada duas horas boletins informativos sobre a situação da segurança pública no País. (Estadão Conteúdo)