O adolescente de 14 anos que matou uma aluna cadeirante a tiros e golpes de faca na manhã de anteontem, em uma escola de Barreiras, na Bahia, pegou a arma do pai, um policial militar de Brasília que havia se mudado neste ano para a cidade do oeste baiano. O revólver, calibre 38, estava carregado com seis balas e, segundo o PM, teria sido encontrado pelo jovem debaixo do colchão, onde costumava guardá-lo.

De acordo com a Polícia Civil, ele entrou pelo portão principal como os demais alunos, embora estivesse sem farda -- o jovem trajava roupas pretas e capuz. A suspeita é de que o adolescente, horas antes de cometer o crime, tenha passado em frente à unidade de ensino. Ele havia avisado sobre o ataque quatro horas antes por meio de uma publicação feita em seu perfil no Twitter, que foi banido da plataforma com a repercussão do caso.

Quando chegou à entrada principal do Colégio Municipal Eurides Sant’Anna, por volta das 7h20, o atirador já empunhava a arma. No momento do ataque, pelo menos 40 dos cerca de 400 alunos que estudam no período matutino estavam na quadra de esportes em guarda. O colégio tem gestão compartilhada com a Polícia Militar. (Estadão Conteúdo)