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Saúde

Grupo técnico da OMS recomenda dose de reforço contra Covid-19

Cientistas afirmaram que é necessária a atualização de imunizantes

08 de Março de 2022 às 21:09
Agência Brasil
 a lab worker is seen at the vaccination booth inside a new vaccination center at Lanxess Arena which will open tomorrow  to meet increasing demand of boost vaccination in the city of cologne, Germany on Dec 9, 2021 (Photo by Ying Tang/NurPhoto)NO USE FRANCE
a lab worker is seen at the vaccination booth inside a new vaccination center at Lanxess Arena which will open tomorrow to meet increasing demand of boost vaccination in the city of cologne, Germany on Dec 9, 2021 (Photo by Ying Tang/NurPhoto)NO USE FRANCE (Crédito: Ying Tang)

O Grupo Conselheiro Técnico sobre Vacinação Contra a Covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu comunicado nesta terça-feira (8) recomendando o acesso amplo a doses do ciclo inicial e de reforço de vacinas contra a Covid-19.

A aplicação de doses de reforço deve ocorrer sobretudo "em grupos com riscos de desenvolver doenças severas e evoluir para a morte, mesmo no contexto da circulação da variante Ômicron."

Um problema segue sendo a disparidade na distribuição das vacinas em diferentes países do mundo. "A oferta em curto e médio prazos das vacinas disponíveis tem crescido substancialmente. Contudo, a equidade de vacinas continua um desafio importante e todos os esforços para resolver essas desigualdades são importantes", defendem os especialistas da OMS.

Atualização de vacinas

Segundo cientistas do grupo, para continuar assegurando a proteção da população contra o novo coronavírus, esses imunizantes precisam ser atualizados para ampliar sua capacidade de gerar anticorpos também para as novas variantes.

Neste sentido, o colegiado de especialistas estimula a realização de estudos para o desenvolvimento de vacinas voltadas às chamadas "variantes de preocupação" do novo coronavírus. Essas informações são subsídios fundamentais, acrescenta o texto, para a avaliação da situação pelo grupo e eventuais novas atualizações das recomendações apresentadas.

No informe divulgado hoje, o grupo destaca que a Ômicron se tornou a variante dominante em todas as regiões do mundo. A situação de casos está heterogênea, com áreas reportando crescimento de casos e outras registrando queda dos infectados.