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Pfizer diz que não vai vender vacina para o governo de SP

Anvisa liberou a vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos, mas o Ministério da Saúde ainda não divulgou data para iniciar a vacinação

18 de Dezembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Ainda não há vacinas, tampouco datas, para as crianças.
Ainda não há vacinas, tampouco datas, para as crianças. (Crédito: GEOFFROY VAN DER HASSELT / AFP)

 A farmacêutica Pfizer informou ontem (17) que prioriza a negociação de doses da vacina contra Covid-19 com governos federais. O posicionamento foi divulgado após o governo de São Paulo ter enviado ofício à farmacêutica para adquirir os imunizantes pediátricos, destinados a crianças e jovens de 5 a 11 anos.

A despeito da solicitação da gestão paulista, a Pfizer apontou estar comprometida a trabalhar em “colaboração com os governos em todo o mundo para que a ComiRNaty (nome da vacina) seja uma opção na luta contra a pandemia, como parte dos programas nacionais de imunização”.

Com esse fim, a farmacêutica reforçou ter fechado três contratos de fornecimento com o governo brasileiro e disse que o último deles, que prevê a entrega de 100 milhões de doses para 2022, “já engloba o fornecimento de novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias”.

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha liberado o produto para a faixa etária de 5 a 11 anos, o Ministério da Saúde ainda não divulgou data para iniciar a vacinação. “A companhia continuará as tratativas com o governo federal para definir as próximas etapas do fornecimento do contrato 2022”, apontou a Pfizer.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, até agora não há reserva de doses nem previsão de data para início da imunização do grupo. “É preciso ser feita uma análise”, disse, na quinta-feira (16). (Estadão Conteúdo)