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Pandemia

Ceará veta festa de réveillon em Fortaleza

28 de Novembro de 2021 às 00:01
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Camilo Santana será o novo ministro da Educação
Camilo Santana será o novo ministro da Educação (Crédito: Divulgação )

Por mais um ano, cearenses não poderão aproveitar a tradicional “Festa da Virada”, no aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza, por causa da pandemia de Covid-19. A decisão foi confirmada e anunciada pelo Governador do Ceará, Camilo Santana, na sexta-feira (26). A proibição se estende a qualquer grande evento de réveillon em todo o Estado.

Com isso, as festas seguem o planejamento já disposto nos decretos estaduais anteriores que, a partir do dia 16 de dezembro, permite 2,5 mil pessoas em ambientes fechados e 5 mil em ambientes abertos, com controle de acesso e exigência do passaporte da vacinação.

“Tomamos essa iniciativa por absoluta prudência, responsabilidade e respeito, de forma prioritária, à vida dos nossos irmãos cearenses. Não descansarei enquanto não vacinarmos toda a população cearense”, disse o governador durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

Outra decisão é que os estabelecimentos que ainda mantêm restrições de capacidade - como as academias, os cinemas e teatros - poderão ampliar a capacidade em sua totalidade, desde que passem a exigir o passaporte da vacinação. Fica a critério do empreendimento.

Sobre o Carnaval, o governador tem a mesma opinião e afirmou que devem seguir a mesma linha de pensamento. Entretanto, essa questão será discutida somente no futuro.

Vacinação e ventilação

Após quase dois anos de restrições por causa da Covid-19, famílias que evitaram encontros se planejam para reuniões de fim de ano. O avanço da vacinação no Brasil e a queda de infecções tornam as celebrações de Natal e ano-novo mais seguras do que no ano passado, mas o risco de contaminação não é nulo. Para reduzi-lo, especialistas recomendam testes antes do encontro, vacinação de todos e ventilação do ambiente.

“O quadro clínico e epidemiológico se modificou. As pessoas vacinadas têm menor chance de ter quadros severos da Covid-19 e a circulação do vírus no Brasil aparentemente está menor”, diz o infectologista Evaldo Stanislau, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

Para ele, é preciso cobrar que todo o grupo que pretende se reunir, com exceção das crianças, esteja completamente vacinado - isso vale também para a terceira dose, disponível para aqueles que tomaram a segunda há mais de cinco meses.

Em espaços fechados e pouco ventilados a orientação é manter o uso da máscara - quando não estiver comendo ou bebendo - pois essa é ainda a melhor forma de proteção. Mori lembra que as decisões de se reunir (ou não) são individuais e dependem da tolerância ao risco de cada um. (Da Redação com Estadão Conteúdo)