Rio quer réveillon, mas retoma restrições

Por Da Redação

Queima de fogos na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro do ano de 2009.

A Prefeitura do Rio anunciou ontem (6) que a festa de réveillon na cidade terá três palcos em Copacabana e shows em mais dez locais. O anúncio consta em publicação no Diário Oficial do município, que faz chamamento a empresas interessadas em apresentar propostas para os eventos em Copacabana e nas demais regiões. Porém, com o aumento do número de casos na cidade, verificado nas duas últimas semanas, e o avanço da variante Delta, a prefeitura recuou no planejamento da reabertura. O mapa de risco, que avançava com áreas na bandeira amarela, de risco moderado de contágio pelo novo coronavírus, voltou para o laranja, de risco alto, em todo o município.

O decreto que impõe medidas restritivas na cidade foi renovado até 23 de agosto. Permanece obrigatório o uso de máscaras e suspenso o funcionamento de boates, danceterias e festas que precisem de autorização do Poder Público. Há limites de ocupação e distanciamento em bares, restaurantes, academias, cinemas e teatros.

O prefeito Eduardo Paes (PSD), no entanto, ressaltou no início da manhã que a realização de fato das festas ainda vai depender do cenário epidemiológico no mês de dezembro. Atualmente, a cidade apresenta um avanço nos casos de contaminação pela variante delta do coronavírus, o que levanta dúvidas sobre medidas de flexibilização de restrições em vigor atualmente.

“O réveillon é daqui a cinco meses. Se fosse amanhã, seria incoerência (realizar), mas tudo aponta para uma enorme possibilidade de termos, e não dá pra preparar um evento desses em um mês”, pontuou Paes. (Da Redação)