O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou ontem (30), que espera em até dois meses que o País retorne à normalidade, após crise causada pela Covid-19, desde que as vacinas contra a doença sejam efetivas, algo comprovado pelos testes clínicos até então.

Entre os motivos para a retomada, o presidente citou a taxa de pessoas que já receberam ao menos uma das doses de vacina contra o novo coronavírus, atualmente, em 70% dos adultos elegíveis para receberem, ou 99,5 milhões de pessoas.

Em entrevista ao Programa do Ratinho, no SBT, Bolsonaro reconheceu que “muitas” pessoas morreram para a doença, em contraste com declarações anteriores em que disse não ser “coveiro” ou contestar quais ações poderia tomar. “Foram muitas mortes. Ninguém esperava que chegava a esse ponto”, completou o presidente.

Balanço

O Brasil registrou 886 novas mortes pela Covid-19 nesta sexta-feira, 30, e o total de vítimas da pandemia no País ultrapassou os 555 mil. A média semanal de óbitos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.013, a menor desde 7 de fevereiro, quando o indicador ficou em 1.004.

Ontem, o número de novas infecções notificadas foi de 40.128. No total, o Brasil tem 555.512 mortos e 19.879.037 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 18,59 milhões de pessoas se recuperaram do coronavírus. (Da Redação com Estadão Conteúdo)