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Rio de Janeiro prevê dispensar uso de máscara em novembro

Restrições serão retiradas de forma progressiva a partir de setembro

30 de Julho de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
Cidade planeja liberar público em eventos até novembro, diz Paes.
Cidade planeja liberar público em eventos até novembro, diz Paes. (Crédito: ANDRE BORGES / ARQUIVO AFP)

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou ontem que pretende eliminar progressivamente restrições impostas para enfrentar a Covid-19. Com o avanço da vacinação, o prefeito Eduardo Paes (PSD) prevê a liberação de eventos com público num movimento que culminará, em novembro, com o fim do uso de máscaras e da cobrança por distanciamento social.

O plano de Paes será conduzido em três etapas. A partir de 2 de setembro serão liberados eventos em ambientes abertos e pessoas que já tenham tomado as duas doses da vacina contra Covid poderão entrar em danceterias, boates, casas de shows e festas em locais fechados e também em estádios. Mas todos esses ambientes terão lotação limitada à metade da capacidade. A Prefeitura calcula que, nessa primeira etapa, 77% da população terá recebido a primeira dose da vacina e 45%, a segunda.

Em 17 de outubro, a lotação dos ambientes citados será ampliada para 100%, para pessoas que já tenham recebido as duas doses da vacina. Nesse momento, a Prefeitura prevê que 79% da população terá tomado a primeira dose e 65%, a segunda.

A partir de 15 de novembro não haverá mais nenhuma restrição e não será cobrado mais o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscara será obrigatório apenas no transporte público e nos estabelecimentos de saúde. Nesse momento, a Prefeitura estima que 80% da população terá recebido a primeira dose da vacina e 75%, a segunda. Atualmente, esses índices estão, no Rio, em 57% e 24%, respectivamente.

O cumprimento desse calendário depende de quatro fatores. Primeiro, a Prefeitura receber vacinas dentro das previsões atuais, sem atrasos. Segundo, que os moradores continuarem se vacinando no ritmo atual. Terceiro, que seja alcançada uma alta cobertura vacinal para as pessoas com mais de 60 anos ou portadoras de comorbidades. Por fim, que o cenário epidemiológico se mantenha favorável -- a disseminação da variante Delta é um risco a esse item.

“Se houver necessidade, se o secretário de Saúde falar que não dá porque chegou uma nova variante, a gente interrompe qualquer processo de abertura e pode impor novas medidas restritivas”, advertiu Paes.

De 2 a 5 de setembro, a cidade terá eventos para festejar o início do retorno à normalidade. Esse projeto inclui eventos como programação especial na Cidade do Samba e na Cidade das Artes Paes avisou, de novo, que haverá Réveillon e Carnaval em 2022 no Rio de Janeiro. (Da Redação com Estadão Conteúdo)