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Vacina

Queiroga anuncia acordo para comprar 100 milhões de doses

Ministro informou que País está na iminência de fechar contrato com a Pfizer

04 de Maio de 2021 às 04:26
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Marcelo Queiroga participou de evento na Fiesp. Crédito da foto: Evaristo Sá / AFP
Marcelo Queiroga participou de evento na Fiesp. Crédito da foto: Evaristo Sá / AFP (Crédito: Marcelo Queiroga participou de evento na Fiesp. Crédito da foto: Evaristo Sá / AFP )

O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ontem (3) que o Brasil está “na iminência” de fechar um novo contrato de 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da farmacêutica Pfizer. De acordo com o ministro, com o novo acordo, “o Brasil terá à disposição de sua sociedade 200 milhões de doses da vacina da Pfizer. Isso equivale a imunizar cerca da metade de sua população ainda neste ano, porque esse segundo contrato prevê para o mês de outubro já 35 milhões de doses”, afirmou o ministro, durante evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Durante o encontro o ministro voltou a destacar que o Brasil “é o quinto país que mais distribui doses de vacinas”, aproveitando para ressaltar o trabalho do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforçando que a Fiocruz começara a produzir vacinas com IFA totalmente nacional a partir do terceiro trimestre deste ano “o que é uma notícia muito alvissareira” afirmou, destacando o investimento do governo na área.

Com um discurso onde tentou não atribuir culpa a nenhum dos principais fornecedores de vacina do País ao atraso na entrega dos imunizantes, que retarda o prosseguimento do Plano Nacional de Imunização (PNI), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou que está “muito entusiasmado” com a possibilidade de vacinar toda a nossa população brasileira até o final do ano, que, segundo ele, é uma meta “absolutamente plausível”.

Durante sua fala o ministro voltou a comentar sobre o recebimento de mais de 4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 entregues pelo consórcio internacional Covax Facility, reafirmando que o lote dos imunizante deveria ter chegado ao País em janeiro “um volume, salvo melhor juízo, de cerca de 10 milhões de doses, não nos forneceu” disse. Mas ressaltou logo em seguida que o atraso aconteceu em face de dificuldades do consórcio, “aqui não estou imputando nenhuma responsabilidade a (Organização Mundial da Saúde) OMS, com quem nós temos um excelente e longo relacionamento”, afirmou.

O mesmo cuidado foi tomado pelo ministro ao falar do Instituto Butantan e da China, principal fornecedor Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) necessário para produção do vacinas. Ao comentar sobre a “relativização” da distribuição de mais de 17 milhões de doses da vacina entre a última sexta-feira e ontem, o ministro declarou que o atraso “não decorre da responsabilidade do Instituto Butantan, e sim de retardo na chegada de IFA, não por problema diplomático, mas até as vezes por questões administrativas, questões logísticas”. (Da Redação com Estadão Conteúdo)