Para a OMS, pandemia se estabilizou no Brasil
Michael Ryan, da OMS. Crédito da Foto: Divulgação / OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou na sexta-feira (21) que a situação da Covid-19 se estabilizou no Brasil e considerou que seria “um sucesso para o mundo” que o país, o mais afetado pela pandemia na América Latina, freasse a rápida transmissão do vírus.
O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, afirmou durante coletiva de imprensa por videoconferência que houve “um claro declínio em várias partes do Brasil” dos casos da doença.
O Brasil é, depois dos Estados Unidos, o segundo país do mundo com o maior número de mortos e diagnosticados positivos com o novo coronavírus. “A aceleração dos casos se estabilizou, mas continua havendo um número muito elevado de casos e alto demais de mortos”, afirmou Ryan a respeito do país, onde na última semana foram registrados 6.900 óbitos e 290 mil casos de Covid-19. No total, mais de 112.000 pessoas morreram de Covid-19 no Brasil, onde foram detectados mais de 3,5 milhões de contágios.
Porém, segundo balanço diário divulgado ontem (22) no início da noite pelo Ministério da Saúde brasileiro, o número de mortes por Covid-19 teve um aumento de 892 óbitos nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 114.250. Dos 3.582.362 casos já confirmados número que inclui 50.032 casos registrados de sexta-feira (21) para ontem (22) 2.709.638 se recuperaram.
De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) está em 3,2%, e a de mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) em 54,4. Já a incidência dos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes está em 1.704,7.
O Estado de São Paulo contabilizava 28.392 mortes, ontem.
Nos Estados Unidos
Os novos casos de Covid-19 diminuíram drasticamente nos Estados Unidos nas últimas três semanas, mas os especialistas se perguntam se os americanos terão a disciplina necessária para manter os cuidados até que a pandemia esteja sob controle.
Depois de alcançar um máximo de mais de 70 mil novos casos por dia em julho, o país registrou 43 mil contágios na quinta-feira (20). As internações diminuíram um terço desde este pico, segundo o Projeto Covid Tracking, e o número de mortos, estável em mil por dia desde o fim de julho, deve começar a diminuir. (AFP, com Agência Brasil)