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‘É preciso haver coesão’, avalia OMS sobre saída de ministro da Saúde

16 de Maio de 2020 às 00:21

Questionado sobre a renúncia do ministro da Saúde, Nelson Teich, o diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, se limitou a dizer que está ciente da alta no número de novos casos no Brasil e evitou fazer comentários específicos sobre a situação política no País.

“É crucial que haja coerência e coesão na abordagem da sociedade e do governo, especialmente em grandes federações, onde as comunidades precisam ouvir uma mensagem consistente das lideranças em todos os níveis”, afirmou, durante coletiva de imprensa, em Genebra, na Suíça.

Vacinas

Na coletiva, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que pesquisadores no mundo inteiro estão trabalhando com rapidez para entender o vírus e potencialmente desenvolver vacinas, medicamentos e outras tecnologias. “Essas ferramentas são esperanças adicionais na esperança de superar a Covid-19, mas não irão acabar com a pandemia se não pudermos garantir acesso igualitário a elas”, afirmou.

Tedros Ghebreyesus revelou ainda que a OMS vai lançar uma plataforma aberta e colaborativa de compartilhamento de conhecimento, dados e propriedade intelectual relacionados ao coronavírus. “A solidariedade global vai acelerar a ciência e expandir o acesso para que possamos superar a doença”, disse. (André Marinho - Estadão Conteúdo)