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Doadores prometem ajuda humanitária “importante” ao Líbano

09 de Agosto de 2020 às 17:04

 

Emmanuel Macron O presidente francês, Emmanuel Macron - Foto: Pool/AFP

 

Potências mundiais concordaram neste domingo (9) em fornecer "recursos importantes" para ajudar Beirute a se recuperar da enorme explosão que destruiu partes da capital libanesa, prometendo não decepcionar o povo do país.

A "assistência deve ser oportuna, suficiente e consistente com as necessidades do povo libanês e entregue diretamente à população libanesa, com máxima eficiência e transparência", afirmou comunicado divulgado após uma videoconferência.

O comunicado não apresentou dados relacionados às promessas feitas.

Segundo o documento, os parceiros do Líbano estão prontos para apoiar a recuperação econômica de longo prazo do país e pediram que os líderes do Líbano se comprometam totalmente com as reformas esperadas por seu povo.

França

As potências mundiais precisam deixar de lado suas diferenças e apoiar o povo libanês, cujo futuro está em jogo depois que a enorme explosão devastou a capital, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, na conferência de doadores neste domingo, que teve a participação do presidente Jair Bolsonaro.

A economia do Líbano já estava atolada em crise e tentando se recuperar da pandemia do novo coronavírus antes da explosão no porto de Beirute, que matou 158 pessoas.

Os governos estrangeiros têm receio de assinar cheque em branco para um governo considerado por seu próprio povo como profundamente corrupto, e alguns estão preocupados com a influência do Irã por meio do grupo xiita Hezbollah.

Em comentários na abertura da conferência online de doadores, Macron disse que a resposta internacional deveria ser coordenada pela Organização das Nações Unidas no Líbano.

"Apesar das diferenças de opinião, todos precisam ajudar o Líbano e seu povo", afirmou Macron de seu retiro de verão, na Riviera Francesa. "Nossa tarefa hoje é agir com rapidez e eficiência."

O presidente francês disse que a oferta de assistência inclui apoio para uma investigação imparcial, confiável e independente sobre a explosão de 4 de agosto. (Michel Rose e Yiming Woo - Repórteres da Reuters )