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Autoridades confirmam morte de 11 em tiroteio em sinagoga nos EUA

27 de Outubro de 2018 às 20:28

A rede social Gab.com afirmou, mais cedo, que o atirador tinha um perfil em seu site, que é popular entre pessoas de extrema direita. Crédito da foto: Jeff Swensen/Getty Images/AFP

A polícia de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, confirmou que 11 pessoas foram mortas e seis ficaram feridas após a ação de um atirador em uma sinagoga na cidade norte-americana. Segundo autoridades, o suspeito de cometer o crime, que está sob custódia, é Robert Bowers. O crime aconteceu na região da sinagoga Árvore da Vida em Squirrel Hill, na manhã deste sábado (27).

O FBI, que lidera as investigações do caso, diz acreditar que Bowers agia sozinho e que sua motivação ainda não é conhecida. A rede social Gab.com afirmou, mais cedo, que o atirador tinha um perfil em seu site, que é popular entre pessoas de extrema direita.

Crime de ódio

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, afirmou que o Departamento de Justiça (DoJ) pretende registrar crimes de ódio e outras queixas contra Robert Bowers, acusado de ser o autor do tiroteio na sinagoga. Em uma declaração, Sessions disse que os assassinatos foram "repreensíveis e totalmente repugnantes aos valores desta nação".

Familiares choram a morte de entes queridos em tiroteio na sinagoga. Crédito da foto: Jeff Swensen/Getty Images/AFP

O presidente americano, Donald Trump, voltou a lamentar o tiroteiro na tarde deste sábado (27). “Esse ataque antissemita é uma agressão à humanidade", afirmou em seu Twitter. "Isso nos levará a trabalhar juntos para extrair o veneno do antissemitismo do nosso mundo", escreveu. O republicano afirmou, ainda, que "oramos por aqueles que pereceram e seus entes queridos, e nossos corações vão para os bravos policiais que sofreram ferimentos graves".

Segundo autoridades, o suspeito de cometer o crime, que está sob custódia, é Robert Bowers. Crédito da foto: Jeff Swensen/Getty Images/AFP

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, condenou a ação. "Qualquer um que faça algo assim em um templo ou em uma igreja deve pagar o preço máximo", afirmou. Mais cedo, o presidente americano, Donald Trump, defendeu a pena de morte e o endurecimento das leis no país ao comentar o ocorrido. (Fonte: Associated Press/Monique Heemann - Estadão Conteúdo)

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