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Ataque do Boko Haram mata 7 na Nigéria

27 de Dezembro de 2020 às 00:01

Ataque do Boko Haram mata 7 na Nigéria Em muitas regiões da Nigéria, as comunidades formaram milícias armadas de autodefesa. Crédito da foto: Issouf Sanogo / AFP

Sete pessoas morreram na quinta-feira (24) em um ataque do grupo jihadista Boko Haram contra o vilarejo de Pemi, de maioria cristã, no nordeste da Nigéria. “Os terroristas mataram sete pessoas, incendiaram dez casas e saquearam depósitos de comida que seriam distribuídas para celebrar o Natal” declarou Abwaku Kab, líder de uma milícia local.

Os integrantes do Boko Haram também saquearam um hospital e sequestraram um padre antes de incendiar o centro médico e a igreja do vilarejo.

Em muitas regiões da Nigéria, as comunidades formaram milícias armadas de autodefesa que trabalham ao lado do exército.

O vilarejo de Pemi, no estado de Borno, fica a 20 quilômetros de Chibok, onde o Boko Haram sequestrou mais de duzentos estudantes há seis anos.

O Boko Haram e sua ala dissidente, o grupo Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap), provocaram mais de 36 mil mortes em 10 anos de conflito e dois milhões de pessoas ainda não conseguiram voltar para suas casas.

O governo brasileiro condenou “com veemência” o ataque terrorista ocorrido na véspera do Natal na cidade de Pemi, na Nigéria. Por meio de nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores ontem (26), o Brasil prestou condolências às famílias das vítimas e afirmou que “reitera seu firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo, independentemente de sua motivação.”

“O governo brasileiro expressa as suas condolências às famílias das vítimas, faz votos de plena recuperação aos feridos, exorta à pronta libertação dos sequestrados e manifesta sua solidariedade ao governo e ao povo da Nigéria”, diz a nota. “O governo brasileiro reitera, igualmente, sua determinação de trabalhar com todos os parceiros contra o terrorismo, inclusive mediante uma crescente investigação e enfrentamento das conexões do terrorismo com o narcotráfico e outras formas do crime organizado transnacional, notadamente, neste caso, as conexões entre o narcotráfico na América do Sul e o terrorismo na África‘, diz o comunicado. (AFP e Estadão Conteúdo)