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Paulinho Boia mostra maturidade e marca 1º gol como profissional no São Bento

31 de Julho de 2019 às 22:59

Maturidade aos 21 anos Paulinho foi o autor do gol que tirou o São Bento do jejum. Crédito da foto: Fábio Rogério

Um garoto franzino, mostrando certa timidez, entra na sala de imprensa do Estádio Municipal Walter Ribeiro e encosta na parede do fundo. Paulinho Boia pega um salgadinho, um copo de refrigerante e fica observando a entrevista do técnico Doriva.

Alguém, que não conhece o elenco do São Bento, poderia imaginar que seria um jovem das categorias de base. Mas esse jogador foi o autor do gol que encerrou o jejum de sete jogos sem vitórias do Azulão na Série B.

Paulinho Boia, de 21 anos, chegou ao São Bento no dia 18 de junho, emprestado pelo São Paulo até o final da temporada. Formado nas categorias de base do Tricolor Paulista, sempre foi visto como um atleta promissor no clube. A vitória contra o Criciúma, por 1 a 0, foi sua terceira partida como titular com a camisa do Bentão.

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O atacante já vem empolgando a torcida beneditina com seus dribles, velocidade e, agora, com o importante gol marcado. Boia fica muito à vontade dentro de campo. Mostra, em certos momentos, até uma certa maturidade. Mas, quando os microfones são apontados, a timidez volta a tomar conta.

“Estou um pouco nervoso. É a minha primeira entrevista coletiva, apesar dos pesares, eu fico um pouco nervoso”, falou o jovem jogador. A entrevista ocorreu após o empate contra o Operário-PR, 1 a 1, no Walter Ribeiro, em 23 de julho. Confronto que marcou, também, a sua estreia como titular em uma partida no São Bento.

Estádio Municipal Walter Ribeiro, em Sorocaba Torcida do São Bento na arquibancada do Estádio Municipal Walter Ribeiro, em Sorocaba. Crédito da foto: Fábio Rogério

Responsabilidades

Apesar da pouca idade, o jogador já lida com grande responsabilidades na vida. Paulinho será pai nos próximos meses.

Passou uma temporada em Portugal que, apesar das poucas oportunidades, serviu para o seu crescimento dentro e fora dos campos. Principalmente no “quesito” marcação, coisa que poucos atacantes gostam de fazer.

“O treinador português exigia muito isso de mim. No começo, ele me dizia que eu não jogava porque eu não marcava. Então, eu coloquei na minha cabeça: ou eu marco e mudo isso, ou não vai virar. Hoje em dia não tem como, o atacante tem que marcar”, comentou, após a vitória sobre o Criciúma, na terça-feira.

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Jogadores de frente devem ajudar no sistema defensivo, mas vivem de gols. E Paulinho Boia marcou o seu primeiro gol como profissional contra os catarinenses. “A sensação é maravilhosa, cara. Quero sentir essa sensação sempre. Estava buscando há muito tempo e não saía. Hoje, graças a Deus, saiu e foi maravilhoso porque deu a vitória ao time”, falou o camisa 11 beneditino.

O jovem atacante estará entre os titulares no sábado, no Estádio Municipal Walter Ribeiro. Ele vai encarar a Ponte Preta, às 16h30, pela Série B. (Zeca Cardoso)