No olho do furacão

Por Marina Bufon

“Esse é o Paulistão mais difícil dos últimos tempos”, diz. Crédito da foto: Fábio Rogério (5/1/2021)

“Esse é o Paulistão mais difícil dos últimos tempos”, diz. Crédito da foto: Fábio Rogério (5/1/2021)

O Campeonato Paulista é considerado, por muitos, o estadual mais difícil do Brasil. Edson Vieira, técnico do São Bento, concorda com a afirmação e explica a situação do clube em meio aos grandes.

“Hoje o Campeonato Paulista se tornou muito mais forte do que era e, na pandemia, os grandes e os que têm estrutura também têm a prioridade de estar na frente, porque têm de onde espremer e tirar. Os outros vão sofrer”, iniciou o comandante.

O estadual conta com 16 clubes, divididos em quatro grupos, em cada qual há um “da capital”: Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos. Desses, o Verdão é o atual campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, enquanto o Peixe foi vice no torneio continental.

“Eles têm jogadores com contrato, lista B, nós não temos. Estamos torcendo para o campeonato acabar na data correta. Para mim, é o campeonato mais difícil dos últimos tempos”, complementou.

O Bentão enfrentou o Palmeiras no dia 24 de março, em Volta Redonda (RJ), pela terceira rodada do Paulista, que estava atrasada. O resultado foi um empate por 1 a 1, considerado positivo por ele. “Disseram que a gente seria massacrado, mas empatamos. Qualquer ponto conquistado vale ouro para nós”.

Além dos quatro grandes, o treinador destacou outros times participantes do estadual, como Novorizontino, que subiu para a Série C; Ituano, que possui uma estrutura interessante; RB Bragantino, que disputa a Série A do Brasileiro; e Mirassol, atual campeão da Série D.

No momento, o Paulistão está paralisado por conta da fase emergencial no Estado de São Paulo, que irá, inicialmente, até o dia 11 de abril. Neste período, atividades não essenciais, como competições esportivas, estão proibidas. O Bentão é o lanterna do Grupo B, com dois pontos conquistados. (Marina Bufon)