Esperando volta, jogadores do São Bento treinam por primeira vitória
Último jogo foi contra o Palmeiras, em 24 de março, em Volta Redonda, por conta da paralisação no Estado. Crédito da foto: Cesar Greco/Palmeiras.
Com os jogos do Campeonato Paulista paralisados pelo menos até o dia 11 de abril, o São Bento não tem outra coisa a fazer a não ser treinar e treinar. A expectativa é que a equipe volte com tudo após o período, em busca não só da primeira vitória, mas em dar um fim no período cheio de incertezas causado pela paralisação.
“A gente tem bastante expectativa para o Campeonato, porque acreditamos que vamos subir na tabela. Assim que declarar o retorno do torneio, vai ser nítida essa evolução”, disse o lateral-direito Gabriel em coletiva de imprensa virtual nesta terça-feira (6).
“(Essa paralisação) é muito difícil. Se a gente está numa situação de pré-temporada, estamos focados que aquele momento não tem jogo. Mas, para nós, ter começado e parado é difícil. Ficamos na expectativa. Os treinos acabam sendo cansativos na parte mental, porque não tem jogo marcado”, complementou.
Ainda não se sabe qual será o esquema adotado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) e os clubes, se será uma bolha, assim como vem acontecendo na Superliga de Vôlei, ou se os jogos continuarão sendo adiados até a pandemia apresentar novos números. Para o zagueiro Bruno Leonardo, porém, o que importa é voltar a jogar e, claro, conquistar os três primeiros pontos.
“Jogador quer jogar, quer estar em atividade. Se a saída for a bolha, acredito que todos concordem. Resta mais um mês e meio de campeonato, vai diminuir a distância de jogos quando voltar, se for em bolha. É sacrifício, mas não é tanto tempo assim. É sempre complicado ficar distante da família, mas são ossos do ofício”, analisou.
“Acredito que uma vitória estaria sendo um cenário esperado pela gente, porque fomos melhorando e conseguindo os primeiros pontos. Essa pandemia vai meio atrapalhando. Da mesma forma que fomos crescendo, teve a paralisação, tem jogo, não tem... Cancela, volta. Isso, para nós, de times menores, acabamos sofrendo mais”, finalizou. (Marina Bufon)