São Bento planeja infraestrutura melhor em 2021
Foram dois anos do São Bento na Série B do Campeonato Brasileiro e na Série A1 do Campeonato Paulista. Competições com grande visibilidade e que rederam um bom retorno financeiro. Em cada temporada, a arrecadação girou em torno dos R$ 20 milhões.
Porém, o clube pouco investiu em sua estrutura física. Algumas melhorias foram feitas no Centro de Treinamentos Humberto Reale e reformas pontuais no Estádio Walter Ribeiro (CIC). Recursos que poderiam ter sido investidos para melhorar os seus equipamentos.
“É preciso estruturar o clube, chegar em uma Série B (do Campeonato Brasileiro) e não usar nada (de recursos ganhos para melhorar) a estrutura do São Bento é um pecado, mas passou e não adianta ficar chorando e lamentando”, comentou o presidente Almir Laurindo.
A intenção da atual diretoria é olhar mais para o seu patrimônio físico. “Esse é nosso pensamento. O diretor de patrimônio está com uma equipe trabalhando separadamente do futebol profissional para poder estruturar o Humberto Reale”, falou o mandatário beneditino.
Com as dívidas acumuladas em 2019, por conta dos rebaixamentos, e em 2020, principalmente pela queda na arrecadação em virtude da pandemia, a maioria dos recursos hoje é alocada para amortizar esses débitos passados.
“A dificuldade é que hoje eu tenho que apagar incêndio. Não posso tirar um dinheiro do orçamento para investir, tenho que tirar o dinheiro para pagar conta, correndo o risco do nosso dinheiro ser bloqueado, porque tem ações na justiça”, explicou Almir.
Mesmo assim, o planejamento da nova direção beneditina é o de conseguir fazer as melhorias no Humberto Reale, para que assim o clube, quando estiver nas principais divisões, consiga se manter de uma maneira sólida.
“Mas a hora que sobrar (recursos financeiros) a ideia é poder estruturar o clube. A ideia é quando o São Bento subir de novo, ele subir firme, para não voltar mais para trás. Subir ‘mole’, vai ficar nessa gangorra”, finalizou o presidente do Bentão. (Zeca Cardoso)