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Paulista Série A2

São Bento vai enviar ofício à FPF reclamando de erros dos árbitros

Contra o Linense, a bronca foi por conta dos pênaltis não marcados

04 de Março de 2022 às 00:01
Eric Mantuan [email protected]
Wilson Júnior foi derrubado duas vezes na área no final do jogo contra o Linense.
Wilson Júnior foi derrubado duas vezes na área no final do jogo contra o Linense. (Crédito: NETO BONVINO / BENTO TV (2/3/2022))

Os árbitros dos dois últimos jogos do São Bento pelo Paulista Série A2 estão na mira do clube, que cobrará providências por se sentir prejudicado diante de Oeste e Linense. Após o empate com o Elefante, por 1 a 1, na quarta-feira (2), no estádio Walter Ribeiro (CIC), o clube sinalizou que vai enviar um ofício à Federação Paulista de Futebol (FPF) sobre o assunto.

Contra o Linense, a bronca foi por conta dos pênaltis não marcados. O mais escandaloso foi sobre Cristiano, em disputa de bola aérea, quando o goleiro Dalton, do Linense, saiu esmurrando o ar e atingiu o camisa 9 beneditino. No final do jogo, Wilson Júnior foi derrubado duas vezes na área. Rodrigo Gomes Paes Domingues nada marcou. Diante do Oeste, Thiago Duarte Peixoto puniu com pênalti e expulsão uma falta cometida fora da área pelo goleiro Zé Carlos.

Em sua entrevista coletiva, o técnico Paulo Roberto Santos evitou polemizar, mas não fugiu do assunto. “Eu não quero me estender para não falar alguma coisa que vá atrapalhar a sequência do nosso trabalho, até porque nós estamos dentro da competição e vamos brigar para nos classificar. Mas algumas coisas que vêm acontecendo não são normais. No jogo passado, um pênalti contra nós com um palmo fora da área e o árbitro marcou, tranquilo. Se ele marcasse um pênalti daqueles contra o Sidão (ex-goleiro do Oeste), o árbitro não sairia de Barueri. Aí vem hoje aqui (anteontem) e acontece tudo isso que aconteceu”, recordou.

“Você toma um gol no início do jogo em uma penalidade que não vou discutir aqui, mas se você ver a energia que o árbitro colocou para marcar aquela penalidade contra nós, e as três oportunidades que ele teve de marcar um, em que pelo menos um ficou bem claro que foi, ele não teve o mesmo comportamento. Você acaba jogando fora todo um trabalho, toda a intensidade da equipe no segundo tempo”, continuou, concordando que a má arbitragem dificultou as coisas para o Azulão.

A atuação na etapa complementar, quando o placar já estava em 1 a 1, agradou ao treinador, principalmente após as alterações, em que trocou Anderson Künzel por Diogo Oliveira, Eder Sciola por Victor Bolt, Francis por Kayan e Cristiano por Wilson Júnior. “Surtiu efeito no que queríamos: posse de bola, trabalhar a bola no setor de meio campo, variar a entrada no campo do adversário, não só pelos lados, mas também por dentro, com passes certos, o que passamos a ter com Bolt, Gian e Diogo Oliveira juntos”, analisou. (Eric Mantuan)