Paulista Série A2
São Bento vai enviar ofício à FPF reclamando de erros dos árbitros
Contra o Linense, a bronca foi por conta dos pênaltis não marcados
Os árbitros dos dois últimos jogos do São Bento pelo Paulista Série A2 estão na mira do clube, que cobrará providências por se sentir prejudicado diante de Oeste e Linense. Após o empate com o Elefante, por 1 a 1, na quarta-feira (2), no estádio Walter Ribeiro (CIC), o clube sinalizou que vai enviar um ofício à Federação Paulista de Futebol (FPF) sobre o assunto.
Contra o Linense, a bronca foi por conta dos pênaltis não marcados. O mais escandaloso foi sobre Cristiano, em disputa de bola aérea, quando o goleiro Dalton, do Linense, saiu esmurrando o ar e atingiu o camisa 9 beneditino. No final do jogo, Wilson Júnior foi derrubado duas vezes na área. Rodrigo Gomes Paes Domingues nada marcou. Diante do Oeste, Thiago Duarte Peixoto puniu com pênalti e expulsão uma falta cometida fora da área pelo goleiro Zé Carlos.
Em sua entrevista coletiva, o técnico Paulo Roberto Santos evitou polemizar, mas não fugiu do assunto. “Eu não quero me estender para não falar alguma coisa que vá atrapalhar a sequência do nosso trabalho, até porque nós estamos dentro da competição e vamos brigar para nos classificar. Mas algumas coisas que vêm acontecendo não são normais. No jogo passado, um pênalti contra nós com um palmo fora da área e o árbitro marcou, tranquilo. Se ele marcasse um pênalti daqueles contra o Sidão (ex-goleiro do Oeste), o árbitro não sairia de Barueri. Aí vem hoje aqui (anteontem) e acontece tudo isso que aconteceu”, recordou.
“Você toma um gol no início do jogo em uma penalidade que não vou discutir aqui, mas se você ver a energia que o árbitro colocou para marcar aquela penalidade contra nós, e as três oportunidades que ele teve de marcar um, em que pelo menos um ficou bem claro que foi, ele não teve o mesmo comportamento. Você acaba jogando fora todo um trabalho, toda a intensidade da equipe no segundo tempo”, continuou, concordando que a má arbitragem dificultou as coisas para o Azulão.
A atuação na etapa complementar, quando o placar já estava em 1 a 1, agradou ao treinador, principalmente após as alterações, em que trocou Anderson Künzel por Diogo Oliveira, Eder Sciola por Victor Bolt, Francis por Kayan e Cristiano por Wilson Júnior. “Surtiu efeito no que queríamos: posse de bola, trabalhar a bola no setor de meio campo, variar a entrada no campo do adversário, não só pelos lados, mas também por dentro, com passes certos, o que passamos a ter com Bolt, Gian e Diogo Oliveira juntos”, analisou. (Eric Mantuan)