Fórmula 1
Pietro é último em 1º dia no Bahrein
O francês Pierre Gasly surpreendeu ontem (10) e foi o mais rápido no primeiro dia de testes da pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein, que sediará a corrida de abertura da temporada 2022 no dia 20. O piloto da AlphaTauri desbancou os rivais da Mercedes e da Ferrari e anotou o melhor tempo do dia no período da tarde. O brasileiro Pietro Fittipaldi fez a 15ª e última marca.
Gasly liderou o dia com o tempo de 1min33s902. O espanhol Carlos Sainz Jr. e o monegasco Charles Leclerc, ambos da Ferrari, vieram logo atrás, com 1min34s359, à tarde, e 1min34s531, pela manhã (liderando a sessão), respectivamente.
Atrás do trio vieram o tailandês Alexander Albon (Williams), o britânico Lando Norris (McLaren), o finlandês Valtteri Bottas (Alfa Romeo), o alemão Sebastian Vettel (Aston Martin), o britânico George Russell (Mercedes) e o mexicano Sergio Pérez (Red Bull), fechando o top-10.
Atual campeão mundial, o holandês Max Verstappen não foi para a pista. Já o britânico Lewis Hamilton foi apenas o 11º mais veloz do dia, registrando 1min36s365 pela manhã.
Outra baixa do dia foi Daniel Ricciardo, que sofreu um mal-estar e não foi para a pista. Lando Norris acabou pilotando o carro da McLaren nas duas sessões do dia. Nicholas Latifi, Yuki Tsunoda, Mick Schumacher e Kevin Magnussen, que retorna à F1 no lugar do russo Nikita Mazepin, ainda não pilotaram nesta segunda bateria de testes.
A Haas, equipe de Magnussen e Schumacher, perdeu a sessão matutina por problemas logísticos, mas foi para o asfalto no período da tarde com o brasileiro Pietro Fittipaldi. O neto do bicampeão Emerson completou 47 voltas e registrou 1min37s422 como melhor volta.
Foi a primeira vez que Pietro guiou o novo carro da equipe já no contexto das profundas mudanças no regulamento técnico da F1 para este ano. “O treino foi muito bom. A gente conseguiu completar muitas voltas, que era a meta do dia. A gente ficou com os compostos de pneus duros, só para fazer muita quilometragem para a equipe, para conferir a confiabilidade do carro novo. A gente fez isso, com várias saídas, como se fosse uma simulação de corrida”, comentou.
Ele disse que o objetivo não foi extrair o máximo do carro. “Não foi focado em performance, mas em confiabilidade. Foi bom ter essa experiência com o carro novo. Ele é muito diferente, muito mais sensível, exige bastante dos pilotos. Era importante dar estas voltas para me acostumar com o carro novo, que tem uma forma diferente de pilotar”, comentou.
Piloto reserva da Haas nos últimos anos, o brasileiro lamentou a oportunidade que perdeu de entrar no grid da F1, ao não conseguir patrocinador para ocupar a lacuna deixada por Mazepin. “Obviamente eu queria muito estar no grid em 2022 e sei que estou pronto para isso, mas respeito a decisão do time e seguirei trabalhando intensamente com a equipe dando o meu melhor. Quero agradecer pelo imenso apoio que recebi do Brasil, com milhares de fãs se mobilizando e mostrando que nossa história na F1 não acaba aqui. Vou continuar trabalhando forte para poder representar novamente o Brasil no grid”, disse o brasileiro. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)