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Copa Sul-Americana

Novas forças do Brasil fazem a final

20 de Novembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Sem Claudinho, Artur é o protagonista no Red Bull Bragantino.
Sem Claudinho, Artur é o protagonista no Red Bull Bragantino. (Crédito: ARI FERREIRA/RED BULL BRAGANTINO)

A final da Copa Sul-Americana entre Athletico e Red Bull Bragantino, hoje às 17h, em Montevidéu, marca a consolidação de duas novas forças do futebol brasileiro. Diferentemente de outros clubes mais tradicionais, que estão envolvidos em graves crises financeiras e fracassos em campo, paranaenses e paulistas colhem os frutos de projetos bem estabelecidos.

Os finalistas não chegaram por acaso à decisão continental. O clube paranaense tem disputado finais relevantes nos últimos anos: já venceu o título da Sul-Americana em 2018, foi campeão da Copa do Brasil no ano seguinte e, em dezembro, disputará o bi da competição nacional, contra o Atlético-MG. A gestão do presidente Mario Celso Petraglia lidera um clube com situação financeira favorável e que investiu em um projeto a longo prazo, apostando no fortalecimento da infraestrutura e das divisões de base.

Do outro lado da final, está um clube que se transformou drasticamente nos últimos anos. Turbinado pelo investimento financeiro de seu principal patrocinador, subiu à Série A em 2019, está na quarta posição do Brasileirão e sonha com seu primeiro título fora do País. Com projeto ambicioso, o clube projeta seguir disputando mais taças nos próximos anos.

Com a saída do destaque Claudinho ao Zenit, da Rússia, quem assumiu o protagonismo do Red Bull foi o meia Artur, com sete gols e quatro assistências na Sul-Americana. Ele chegou ao clube ano passado e vive grande ano, sendo decisivo: marcou 17 vezes e deu 14 passes para gol em 53 partidas. (Da Redação, com informações de Estadão Conteúdo)