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Sorocaba exportou 5,3% a mais no 1º semestre

14 de Julho de 2018 às 10:00

Empresas de Sorocaba exportaram e importaram mais no primeiro semestre deste ano do que os mesmos meses de 2017. As vendas para o exterior alcançaram US$ 651 milhões entre janeiro e junho frente a US$ 618 milhões no ano passado, uma alta de 5,3%.

O volume comprado de outros países chegou a US$ 1,1 bilhão no primeiro semestre, enquanto em 2017, no mesmo período, havia registrado a marca dos US$ 986 milhões -- aumento de 11,6%. Os dados são da Balança Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e mostram uma movimentação maior na economia local, principalmente na indústria.

Em junho, as exportações somaram US$ 107.462.183 (1,5% a mais que em maio) e US$ 178.533.483 nas importações (aumento de 3,52%). O saldo foi negativo em US$ 71.071.300. Por ser um cidade com muitas indústrias, insumos e componentes são importados para a produção, vendida no mercado interno ou exportada.

Do total exportado em 2018, o maior volume foi registrado em março, com US$ 123 milhões. Depois desse pico, as vendas de Sorocaba para o exterior caíram por dois meses, chegando a US$ 106 milhões em maio. O valor de junho aponta uma pequena retomada, como resultado do reaquecimento da economia apontado pelos especialistas no setor. O volume, entretanto, só é maior que o dos meses de janeiro e fevereiro de 2017.

Veículos

No primeiro semestre, itens ligados ao setor automotivo continuaram na lista dos mais importados e exportados pelo município. A maior parte dos produtos manufaturados feitos em Sorocaba e vendidos para o exterior tiveram como destino a Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Peru e Chile, sendo o primeiro país o responsável por receber 50% de todo o volume (US$ 326 milhões).

O grande volume de exportações continua sendo de automóveis (US$ 206 milhões de janeiro a junho), principalmente pelos negócios da fábrica da Toyota instalada na cidade. Esse montante cresceu, pois no primeiro semestre de 2017 a venda de carros fabricados na cidade e vendidos para o exterior representava 25,4% das exportações, com um volume de US$ 157 milhões. As máquinas agrícolas (11,1%) e peças e acessórios automotivos (10,4%) seguem sendo os produtos que, junto com os automóveis, puxam as exportações da cidade.