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Inflação do aluguel acumula taxa de 8,32% em 12 meses

10 de Abril de 2019 às 09:47

IGP-M influencia nos valores de contratos de aluguel - Foto: Aldo V. Silva/Arquivo JCS

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,62% na primeira prévia de abril, menor do que a registrada pela prévia de março (0,71%). Com isso, o IGP-M acumula taxa de inflação de 8,32% em 12 meses, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda da taxa foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que registraram inflação de 0,65% em abril, ante o 0,9% de março. Por outro lado, a inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,47% para 0,65% e a taxa do Índice Nacional de Custo da Construção cresceu de 0,02% para 0,36%.

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Inflação oficial cresce

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu para 0,75% em março deste ano. Em fevereiro, a taxa havia sido de 0,43%. A taxa também ficou acima do 0,09% de março do ano passado. Com a alta, o índice acumula taxas de inflação de 1,51% no ano e 4,58% em 12 meses.

Inflação da terceira idade acumula 5,37%

Já o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de pessoas com mais de 60 anos de idade, registrou inflação de 1,49% no primeiro trimestre deste ano. Em 12 meses, o IPC-3i acumula taxa de 5,37%, acima dos 4,88% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de idade.

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A taxa do IPC-3i cresceu de 0,8%, no último trimestre do ano passado, para 1,49% no primeiro trimestre deste ano. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram aumento em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo habitação, que passou de uma deflação (queda de preços) de 0,89% para uma inflação de 1,46%.

Também contribuíram para o aumento da taxa os grupos saúde e cuidados pessoais (de 1,14% para 1,28%), transportes (de -0,20% para 0,14%) e despesas diversas (de 0,31% para 0,69%). Por outro lado, tiveram queda na taxa os grupos educação, leitura e recreação (de 2,85% para 1,09%), vestuário (de 1,46% para -0,32%) e comunicação (de 0,22% para 0,17%). (Vitor Abdala - Agência Brasil)