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Feira em Tocantins será totalmente virtual

24 de Maio de 2020 às 00:01

A Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins) foi adaptada aos tempos de Covid-19 e terá, na sua 20ª edição, formato totalmente digital entre os dias 27 a 29 de maio. O secretário de Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Estado (Seagro), César Halum, lembra que não há nenhuma outra grande mostra realizada nesta mesma época e por isso as chances são de sucesso.

“Estamos entre as cinco maiores feiras do Brasil, que foram adiadas ou suspensas”, diz ele. No ano passado, a Agrotins faturou cerca de R$ 2,5 bilhões. Para este ano, o tom é de cautela. “Trata-se de uma novidade e não podemos criar falsas expectativas”, pondera Halum.

Um dos pontos atrativos do evento, segundo o secretário, são as condições especiais de financiamento. Ele cita que o Banco do Brasil sinaliza com taxa de juros a partir de 4,37% ao ano para investimento e prazo médio de 8 anos para pagar, com dois anos de carência. Além disso, haverá isenção de IOF nas operações, por até 90 dias. O governo do Estado do Tocantins também tem programa de incentivo fiscal, com redução da base de cálculo de ICMS para compra de alguns produtos.

No site do evento, na primeira aba, “Espaço dos Pavilhões”, estão disponíveis vídeos e cartilhas. Nessa parte estão também nove bancos que estarão ofertando linhas de crédito especiais durante o evento.

Em seguida, aparece a aba “Campo do Conhecimento”, reunindo a programação da Agrotins, por meio de palestras e cursos. Os conteúdos nos dois campos estarão disponíveis a partir do dia 27 de maio, permanecendo ativos por mais 30 dias após a realização da feira. A aba “Expositores” reúne as grandes marcas presentes na agricultura e pecuária de ponta, que vão expor e negociar virtualmente maquinários, produtos e serviços.

Questionado sobre o estado de espírito do produtor rural para investir em plena pandemia, Halum responde: “(o produtor rural) não tem para onde correr; não vai investir o resultado de sua safra no mercado financeiro. O agronegócio é que é seguro para ele, o que ele conhece”, afirma. (Tomas Okuda - Estadão Conteúdo)