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Em 10 anos, País sobe três posições e é 10º no ranking de petróleo

06 de Novembro de 2020 às 00:01

Em 10 anos, País sobe três posições e é 10º no ranking de petróleo Campos do pré-sal impulsionaram produção brasileira. Crédito da foto: Divulgação Petrobras

O Brasil subiu três posições no ranking global de produção de petróleo e gás natural nos últimos dez anos, chegando a setembro deste ano entre os dez maiores produtores mundiais, informa a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em levantamento publicado ontem para comemorar os 10 anos do início da divulgação da produção nacional da commodity.

“Entre setembro de 2010 e setembro de 2020 ocorreram profundas transformações no ambiente de produção petrolífero no País, trazendo os holofotes da produção da bacia de Campos para o pré-sal da bacia de Santos”, observou a ANP no documento, ressaltando que na última década o pré-sal se tornou a fronteira protagonista da indústria offshore em águas profundas no mundo.

Segundo projeções do governo, nos próximos dez anos o Brasil deve chegar à quinta colocação no ranking mundial de produção de petróleo.

Em dez anos, a produção do pré-sal subiu quase 60 vezes, superando a marca de 2 milhões de barris/dia. Entre os marcos destacados pela agência está a comemoração, em 2011, dos primeiros 100 mil barris produzidos por dia pela nova região. Em novembro de 2018, o então campo de Lula, hoje Tupi, superou a marca de 1 bilhão de barris por dia, depois de ter ultrapassado em abril de 2017 a produção da região acima da camada de sal do oceano, até então única região explorada no País.

Enquanto nos últimos 10 anos o volume do petróleo do pós-sal teve uma queda de produção da ordem de 57,3%, o volume no pré-sal disparou 5.877% no mesmo período.

Entre setembro de 2010 e setembro de 2020, o gás natural teve um crescimento de 96%, de 63,9 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) para 125,2 milhões de m3/d.

Levando em conta toda a produção fóssil -- petróleo e gás, em mar e terra -- a alta foi de 54% na década, passando de 2,399 milhões de boe/d para 3,694 milhões de boe/d em setembro deste ano. (Denise Luna - Estadão Conteúdo)