Buscar no Cruzeiro

Buscar

Câmara dos Estados Unidos aprova ajuda de US$ 2 mil

29 de Dezembro de 2020 às 00:01

Câmara dos Estados Unidos aprova ajuda de US$ 2 mil Biden apoia estímulo fiscal. Crédito da foto: Mark Makela / Getty Images / AFP (28/12/2020)

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou ontem o aumento dos pagamentos federais individuais de cheques para US$ 2 mil, frente a proposta anterior de US$ 600. O prosseguimento na casa precisava de apoio de dois terços dos deputados, e contou com votação de 275 a 134. O processo segue agora para o Senado, controlado pela maioria republicana, e que já havia votado anteriormente contra a ampliação para US$ 1.200 dos cheques.

A aprovação vem um dia depois do presidente Donald Trump assinar uma lei pela segunda rodada de estímulos fiscais, mas indicar que o valor de US$ 600 era muito baixo. No Senado, há incertezas, com o líder republicano, Mitch McConnel, não deixando expressa sua posição. A expectativa é que a aprovação aumente em centenas de bilhões de dólares o atual pacote de US$ 900 bilhões, o que traz oposição entre parte dos republicanos.

A proposta é de que em famílias com rendimento anual inferior a US$ 75 mil recebam US$ 2 mil a cada indivíduo, adulto ou criança.

“A escolha hoje (ontem) é ajudar os trabalhadores e suas famílias em toda a América que estão lutando para sobreviver a esta pandemia ou impedir que essa ajuda chegue às pessoas”, escreveu Nanci Pelosi, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, em sua conta oficial no Twitter.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou ontem que apoia o aumento de US$ 600 para US$ 2.000. Na semana passada, Trump se mostrava contrário à legislação, após ela ter sido aprovada no Congresso com grande apoio bipartidário.

Em pronunciamento sobre segurança, Biden também disse que sua equipe de transição não está recebendo todas as informações de que necessita para realizar seu trabalho na área, em especial do Departamento de Defesa da administração de Trump. Ele indicou que o país deve inovar na defesa quanto a novas ameaças, citando em especial a cibersegurança. “O mundo está constantemente evoluindo e nossos adversários estão se adaptando”, afirmou. (Estadão Conteúdo)