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Bolsonaro diz que estuda parcelas menores do auxílio

26 de Junho de 2020 às 00:01

Bolsonaro diz que estuda parcelas menores do auxílio Presidente e ministro falaram ontem em transmissão de vídeo. Crédito da foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem que o governo estuda pagar mais três parcelas do auxílio emergencial, em valores decrescentes. A fala do presidente ocorreu em transmissão de vídeo ao lado do ministro Paulo Guedes, da Economia, pelo Facebook.

“Os números não estão definidos ainda, mas vamos pagar por mais dois meses. O auxílio emergencial vai partir para uma adequação. Serão R$ 1.200 em parcelas de, estamos estudando, de R$ 300, R$ 400 e R$ 500”, afirmou Bolsonaro.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, já havia anunciado que a proposta do governo para a extensão do auxílio emergencial deveria consistir em três parcelas adicionais com valores decrescentes, mas alguns minutos depois apagou a informação da sua conta no Twitter.

O Estadão/Broadcast havia antecipado que esse formato, com parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, era avaliado pelo Palácio do Planalto para fixar uma espécie de transição no valor do benefício até que ele chegue a seu fim.

A quantia paga a trabalhadores informais, desempregados e autônomos em abril, maio e junho foi de R$ 600. Se aprovada no Congresso Nacional, a proposta anunciada ontem significaria novos desembolsos pelo governo federal aos beneficiários em julho, agosto e setembro.

Ainda de acordo com a informação depois removida por Ramos, a proposta levaria a soma total paga no auxílio emergencial a “pelo menos R$ 229,5 bilhões”. “Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004”, disse o ministro na publicação. O benefício foi criado para conter os efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Após Ramos apagar o tuíte, a assessoria do ministro disse que a postagem foi um equívoco e que os valores ainda estavam sendo discutidos internamente no governo.

No Planalto, uma fonte informou que os valores têm sido discutidos diretamente entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). (Estadão Conteúdo e Redação)