Bolsa cai 2,2% com aversão a risco e dólar sobe a R$ 5,46
Crédito da foto: Adriana Toffetti / A7 Press / Estadão Conteúdo (25/4/2020)
O Ibovespa não teve forças para se desvincular da aversão ao risco, com os temores sobre os efeitos danosos de uma segunda onda de Covid-19 em meio à corrida eleitoral nos Estados Unidos -- onde o democrata Joe Biden já avança sobre Donald Trump -- e eventuais ameaças ao cumprimento do acordo comercial sino-americano. O principal índice à vista da B3 voltou à marca dos 93 mil pontos, que não era visitada desde o dia 16 de junho. Ao amargar perdas de 2,24% ontem, aos 93.834,49 pontos, acumulou queda na semana de 2,83%. No entanto, como a primeira quinzena do mês foi muito favorável ao mercado acionário, ainda há uma gordura de ganhos mensais da ordem de 7,36%.
O dólar subiu e fechou com a maior cotação em um mês, a R$ 5,4604. O aumento de casos de coronavírus nos Estados Unidos, que vem batendo recordes diários de infecções, fez as bolsas em Nova York caírem forte e a moeda americana subiu de forma generalizada nos países emergentes, com o real novamente ficando com o pior desempenho. As mesas de câmbio também monitoraram o noticiário político doméstico e a nova troca de ameaças entre China e Estados Unidos. Na semana, o dólar acumulou valorização de 2,68%, a terceira semana seguida de ganhos. (Estadão Conteúdo)