Buscar no Cruzeiro

Buscar

Secretário da Cultura aponta situação crítica no Teatro Municipal

17 de Outubro de 2019 às 22:10

Secretário aponta situação crítica no TMTV De acordo com o titular da Secult melhorias necessárias no teatro custam R$ 1,2 milhão. Crédito da foto: Manuel Garcia (23/9/2019)

Três dias após apresentar o orçamento da Secretaria de Cultura (Secult) para 2020 em uma audiência pública na Câmara dos Vereadores de Sorocaba, o titular da pasta, Marcel Stefano Tavares Marques da Silva, retornou ao Legislativo, na manhã de quinta-feira (17), para solicitar emendas impositivas aos parlamentares.

[irp posts="29032" ]

 

Segundo Stefano, que assumiu a Secult há 15 dias, o objetivo da visita foi tentar sensibilizar os vereadores a destinarem recursos financeiros à pasta, por meio das chamadas emendas impositivas. O secretário afirmou que a pasta é responsável por 14 próprios municipais e pelo menos 11 “têm demandas” e precisam de manutenção, adequações e melhorias.

O orçamento da Secretaria de Cultura para o próximo ano está previsto em R$ 13.344.080,10, o que representa 17% a menos do que o total de recursos para este ano. Segundo Stefano, R$ 6,169 milhões são para pagamento de pessoal, R$ 7,047 milhões para custeio e R$ 127 mil para investimento.

O prédio com situação mais crítica, segundo ele, é o Teatro Municipal Teotônio Vilela (TMTV), com uma série de problemas técnicos. “O palco tem duas ou três lombadas que colocam em risco qualquer tipo de apresentação. Imagina uma bailarina tropeçando ali”, afirmou, citando, ainda, que o imóvel precisa de gerador de energia, instalação de ar condicionado com cabine central e troca dos suportes dos refletores que, segundo ele, já estão com prazo de validade vencido.

Segundo o titular, a dotação total da pasta para 2020, para a manutenção de todos os próprios públicos, é de R$ 347 mil enquanto que, somente para as melhorias no TMTV, seria necessário R$ 1,2 milhão. Marcel Stefano disse que os problemas constatados nos prédios são resultado da deterioração do tempo e da “falta de política” de manutenção e conservação a médio e longo prazo. (Felipe Shikama e Marcel Scinocca)