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Obras do Macs integram exposições em São Paulo e no Rio Grande do Sul

05 de Fevereiro de 2019 às 08:22

Procurado, com frequência, por instituições congêneres para empréstimos de seu acervo, o Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (Macs) está com 17 obras de seu patrimônio integrando três grandes exposições nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.

A mostra “Experimento paisagem”, que está acontecendo no Sesc São José dos Campos até o dia 24, conta com a obra “Árvore cortada”, produzida em 2010 pelo artista Jaime Prades, feita a partir de madeiras coletadas em caçambas nas cidades. Segundo a curadora dessa exposição, Gabriela Leirias, a obra insere-se no contexto como parte de uma trilogia que aborda as relações entre a arte e a natureza, sendo precedentes as mostras “Campos invisíveis”, de Daniel Caballero e “Sonhos Yanomami”, de Claudia Andujar. A proposta, diz Gabriela, busca sensibilizar o público acerca dos possíveis diálogos entre a arte contemporânea e a natureza na cidade.

Já o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs) recebe, até o dia 10 de março, a exposição “Desconstruções e Articulações”, que conta com a obra “Cavalo de Tróia”, do artista visual Marcos Amaro e que também faz parte do acervo do Macs. Construída em 2016, a escultura foi elaborada com técnica de asa de avião, papelão, fita adesiva e cavalete de madeira. Essa mostra é pautada na desconstrução e na construção das coisas, sendo necessário desordenar para, enfim, ordenar. O curador, Fábio Magalhães, convida o público a encontrar a ordem geométrica presente em meio ao caos implementado por Marcos Amaro.

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A terceira exposição acontece de 25 de fevereiro a 31 de março, no Museu de Arte Sacra de São Paulo. “O Sagrado na Arte Moderna Brasileira” recebe 15 obras do acervo do Macs, sendo 14 do artista Marco Gianotti, que compõem a coleção “Via Crucis” e uma outra de Alex Flemming, sobre o tema sagrado na arte. As obras juntam-se a artistas modernos, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Vicente do Rego Monteiro, Ismael Nery, Cândido Portinari, dentre outros; os populares José Antonio da Silva, Agostinho Batista de Freitas e Antonio Poteiro e os contemporâneos Rosangela Dorazio, Nelson Leirner, Oskar Metsavaht.

A curadoria é conjunta de Fábio Magalhães e Maria Inês Lopes Coutinho, que afirmam que os modernistas foram, antes de tudo, transgressores, não apenas na expressão artística, mas, também, adotando novos modos de vida, muitos deles, incompatíveis com os hábitos da sociedade brasileira, ainda fortemente rural.

Para a presidente do Macs, Cristina Delanhesi, o interesse pelo acervo do museu por parte dessas instituições é de grande importância, tanto para o Macs, quanto para a comunidade de Sorocaba. “Esses empréstimos comprovam que o Macs está formando uma coleção relevante e de respeito e, além disso, as relações com outras instituições levam o nome da cidade para locais de uma forma que só é possível através da existência do museu”, enfatiza. Mais informações pelo site www.macs.orgb.br ou pelo telefone: (15) 3233-1692. (Da Redação)