Longa apocalíptico é única estreia na telona sorocabana
John, Allison e seus filhos enfrentam a ameaça de cometa que segue em direção a Terra. Crédito da foto: Divulgação
Ainda em ritmo de retomada cautelosa, os cinemas de Sorocaba recebem apenas uma estreia hoje. Trata-se do longa apocalíptico “Destruição final: o último refúgio”.
Dirigido por Ric Roman Waugh (de “Invasão ao serviço secreto), o filme é estrelado pelo escocês Gerard Butler e a brasileira Morena Baccarin acompanha uma família que luta para sobreviver enquanto um cometa segue em direção à Terra.
Na trama, John Garrity (Butler), sua esposa Allison (Morena) e seu jovem filho Nathan (Roger Dale Floyd) fazem uma perigosa jornada à procura de um local seguro para se estabelecerem. Nessa jornada, eles enfrentarão o pior da humanidade em um momento de crescimento do pânico, desbravando um cenário onde a lei não existe mais.
Ambientado no país que dá título original “Greenland”, Groenlândia, o filme é um dos que teve a sua distribuição mundial prejudicada por causa da pandemia e nos Estados Unidos já foi disponibilizado em plataformas VOD (video on demand).
Quem viu, gostou. O crítico Jordan Mintzer, da revista Hollywood Reporter, classifica “Destruição final” como uma experiência mais sombria e mais ao nível do solo, apenas se tornando grande quando precisa. Mais parecido com “Guerra Mundial Z” do que de filmes apocalípticos como “Armageddon” ou “Impacto profundo” e destaca que o novo longa possui cenários extremamente realista, não importa o quão improvável seja.
Mintzer ressalta, ainda, o trabalho de Waugh e do roteirista Chris Sparling, responsáveis por “provocar a ação em ondas cada vez maiores de fúria, começando relativamente pequeno e depois puxando para fora as grandes armas no ato final”.
Em seu texto, o crítico destaca que a cobertura de notícias, reportagens de rádio e outras mensagens oficiais emprestam um ar assustador e realista aos procedimentos, começando com o fato de que os especialistas parecem subestimar totalmente o estado de calamidade, até que seja tarde demais. “Soa familiar?”, sugere, fazendo alusão à pandemia do novo coronavírus. (Felipe Shikama)