Live solidária faz homenagem aos Mamonas Assassinas
Homenagem ao grupo terá a participação de diversos artistas. Crédito da foto: Divulgação
Os artistas Fabio Porchat, Angélica, Preta Gil, Marcelo Adnet, Marcos Veras, Sidney Magal, Paulo Ricardo, Marisa Orth e Marcos Veras vão participar de uma live em homenagem ao grupo Mamonas Assassinas hoje, às 17h. Apresentada pelo ator e cantor Ruy Brissac, que vai interpretar Dinho no filme e na série Mamonas Assassinas, e que também atuou no musical O Musical Mamonas, a transmissão terá o nome Xô Corô e tem a intenção de levantar recursos em prol da Ação da Cidadania e do Fundo Social de Solidariedade de Guarulhos, cidade natal dos músicos.
Formado por Dinho, Samuel, Sergio, Bento e Julio, O grupo Mamonas Assassinas fez sucesso a partir de 1995, com a repercussão da canção Pelados em Santos. Eles venderam mais de dois milhões de cópias e chegaram a fazer 30 apresentações por mês até que um desastre aéreo vitimou todos os integrantes, em 1996.
Walkíria Barbosa, diretora da Total Entertainment, empresa responsável pelo projeto, fala sobre o que os motivou a realizar o especial. “Vamos produzir, ano que vem, a série sobre o grupo e o filme O Impossível não Existe, em parceria com a Mamonas Assassinas Produções. Com a chegada da pandemia, estávamos preocupados com a situação das pessoas, a sobrevivência delas. Como cidadãos e profissionais da arte e da cultura temos que dar a nossa contribuição. Conseguimos juntar muitas empresas para doar o seu trabalho na live e todos os artistas que vão participar não cobraram cachê.”
Sobre o legado dos Mamonas, ela diz: “Há vídeos da banda no YouTube com milhões de visualizações. Já foram feitas pesquisas que o grupo é uma marca unânime, forte e atual. Todo aniversário ou casamento toca uma música deles. Nos blocos de Carnaval os Mamonas são homenageados. As torcidas de futebol cantam as canções da banda nos estádios. Eles estão muito presentes na música brasileira. Um exemplo disso é a versão de Pelados em Santos que o Alok fez recentemente. A versão do Alok é um hit. Os Mamonas acreditaram no sonho e que o impossível não existe”. (Estadão Conteúdo)