Canal 1
Band vai na cola de Record e Globo com programa nas manhãs
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Entre as principais redes, o modelo de grade é praticamente o mesmo na faixa da manhã, com entretenimento e informações que podem ser bastante úteis para o público do horário. E, no vento batendo a favor, também não tem erro na questão da audiência e parte comercial.
Só o SBT, porque o dono Silvio Santos quer assim, nada contra a maré e ainda mantém os desenhos animados. O “Vem pra Cá”, já de saudosa memória, não passou de uma frustrante tentativa, principalmente porque o que foi colocado no papel, na prática, virou outra coisa.
E a Band, na esteira do que Record, com o “Hoje em Dia”, e Globo, “Mais Você” e “Encontro”, já fazem, passou a entender que este é um bom caminho, e talvez único, a seguir. Vem daí o desejo de lançar, ainda neste primeiro semestre e também para o começo de dia, a sua revista eletrônica, com apresentação da ex-Globo, Cissa Guimarães, e Edu Guedes, que já é da casa.
Uma ideia que entusiasma e que agora só está na dependência do lado comercial. Problema. É por aí que as coisas na Band têm se complicado nos últimos tempos.
Um pouco demais
O SBT, com o fim do jornal na hora do almoço, está com quatro horas de desenhos entre o final da manhã e começo de tarde. Um excesso que só demonstra a sua escassez de produtos. Tem grade de mais, para programas de menos. Amargar todo dia um Ibope ruim é só uma das consequências.
E mais
O SBT com desenhos das 10h30 às 14h30, escancara um problema que já é de muito tempo, a falta de conteúdo, do que colocar no ar. Outra: nem o título “Bom Dia & Cia.”, rigorosamente, está batendo mais. De manhã, tudo bem, é bom dia mesmo, Mas depois do meio-dia, já seria “boa tarde”.
Teatro
Mel Lisboa (foto) e Marcello Airoldi seguem com a peça “Misery”, no Teatro Porto Seguro, em SP, até o próximo dia 27. Próxima escala, Rio de Janeiro, no Teatro Firjan SESI Centro.
Problema de todos
Nas redações, em todo e qualquer fechamento, a expressão “colocar o elefante na caixa de fósforos” serve para definir excesso de material para pouco espaço ou horário disponível. Nossos telejornais, com guerra, pandemia e eleições chegando estão lidando com isso. Está difícil acomodar tudo.
Será que rende?
Globoplay está iniciando trabalhos para a produção de uma série sobre a ex-deputada Flordelys, acusada de matar o marido. Acha que vale? Será que o público tem interesse de ver?
Galeria
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