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Entenda porque "a publicidade do futuro não vai parecer publicidade"

Estatísticas apontam atividade personalizada, automatizada, experimental e mensurável

04 de Novembro de 2018 às 18:28

A publicidade do futuro não terá semelhanças com o modelo atual que conhecemos. Ela será personalizada, totalmente automatizada, imersiva, mensurável e experimental. Estas conclusões foram apontadas pela Adobe - companhia americana que desenvolve soluções criativas, após compilar 15 estatísticas que mostram o momento atual da área e caminho que segue.

Segundo a empresa, a propaganda convencional que estamos acostumados estão com os dias contados. Em alguns anos, a publicidade não vai parecer publicidade.

Estes são os 15 pontos elencados pela Adobe:

1. Participação do digital: o total de investimentos com anúncios de mídia em todo o mundo aumentará 7,4%, chegando a US$ 628,63 bilhões em 2018. Deste montante, a mídia digital corresponderá a 43,5% dos investimentos. Até o final de 2020, a participação digital no total da publicidade será de cerca de 50%. (Fonte: eMarketer)

2. Crescimento do mobile: dispositivos mobile serão a maior parte deste gasto, com 67,3% da publicidade digital e 29,2% do total de formatos de anúncios de mídia este ano. (Fonte: eMarketer)

3. Digital nos Estados Unidos:  nos EUA, especificamente, a publicidade digital alcançará US$ 107,3 bilhões em 2018, um aumento de 18,7% em relação aos US$ 90,39 bilhões de 2017. Sabemos que o que acontece por lá, naturalmente é tendência que chega ao Brasil, portanto temos uma breve previsão. (Fonte: eMarketer)

4. Mais patrocínio: os anunciantes devem gastar US$ 66 bilhões globalmente em patrocínio neste ano, um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior. Quando comparado com a mídia paga, o patrocínio é o segundo canal de publicidade que mais cresce atrás dos formatos da Internet. (Fonte: WARC)

5. Mais automatização: a publicidade já está certamente se tornando mais automatizada. Na verdade, os gastos com automação de marketing/publicidade devem chegar a US$ 25,1 bilhões por ano até 2023. No Brasil, temos grandes companhias representantes neste setor de marketing com oportunidades promissoras. (Fonte: MarTech Today)

6. Integração de dados no horizonte: quando se trata de publicidade na TV, a maior parte ainda é comprada manualmente. Menos de um terço (28%) das marcas integraram dados de audiência digital em suas compras de anúncios de TV, embora 68% planejem fazê-lo nos próximos 12 meses. (Fonte: Adobe)

7. OTT crescendo: o marketing indireto em vários meios de comunicação e a publicidade em vídeo over-the-top (OTT), como a Netflix, devem chegar a ganhos de dois dígitos devido ao aumento dos cancelamentos de serviços de TV a cabo e a tendência dos vídeos OTT. (Fonte: PQ Media)

8. Fontes de crescimento: dois terços de todo o crescimento dos gastos com publicidade global entre 2017 e 2020 virão de paid search e mídia social. (Fonte: Zenith)

9. Jovens mais abertos: metade da geração Z - aquela nascida no fim dos anos 1990 até 2010 - (50%) e 42% dos millenials - aqueles que nasceram um pouco antes da Z - afirmam que os anúncios presentes em redes sociais são mais relevantes, enquanto a geração X e os baby boomers (aqueles nascidos entre 1946 a 1983, em média) dizem que ainda preferem publicidade na TV. (Fonte: Adobe Digital Insights)

10. Relevância em perspectiva: mais de 70% dos anunciantes acreditam que seus anúncios são relevantes para o público-alvo que estão segmentando, no entanto, apenas 8% das pessoas acham que os anúncios que veem online são sempre relevantes. (Fonte: Adobe Digital Insights)

11. Varejo em destaque: espera-se que o varejo seja a maior fatia do bolo de publicidade digital este ano, com uma estimativa de 21,9% do total de gastos com anúncios digitais. Os setores automotivo (10,4% do gasto total), financeiro (10,3%), produtos farmacêuticos/medicamentos (9,8%) e viagens e turismo (9,3%) completarão os cinco principais consumidores de publicidade digital. (Fonte: Marketing Charts)

12. Gastos em milhões: em média, os anunciantes gastarão mais de US$ 10 milhões anualmente com publicidade de suas marcas em vídeos digitais e móveis, um aumento de 53% em relação a dois anos atrás, em 2016. (Fonte: IAB)

13. Dentro de casa: 84% dos anunciantes disseram que iriam realizar cada vez mais funções de publicidade internamente este ano, anunciando diretamente ao consumidor. (Fonte: IAB)

14. Marketing experimental: este ano de 2018 tem sido o ano do marketing experimental, com nove em cada dez profissionais de marketing reconhecendo sua importância na condução do engajamento em estratégias de marca. (Fonte: Freeman)

15. Crescimento em mídia social: espera-se que a receita de publicidade em mídia social atinja US$ 51,3 bilhões em 2018. São US$ 17,24 por usuário. Essa receita deve crescer 10,5% ao ano. (Fonte: Hootsuite)