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Sagrado Pet

Chega em Sorocaba o 1° crematório com assistência funerária pet

O Sagrado Pet acolhe tutores e valida o luto por animais

08 de Maio de 2022 às 00:01
Kally Momesso [email protected]
O Sagrado Pet oferece aos tutores uma série de recordações.
O Sagrado Pet oferece aos tutores uma série de recordações. (Crédito: Fábio Rogério)

Seja um animal de quatro patas, barbatanas ou asas, pode ser difícil dar adeus aos pets. Não importa o tempo em que eles conviveram com seus tutores, a intensidade do amor e carinho é lembrada para o resto da vida, ocasionando fragilidade na despedida. Ter alguém para te dar suporte nesse momento, pode aliviar e facilitar esse processo. Pensando nisso, o Sagrado Pet chega em Sorocaba, com produtos, serviços e principalmente pessoas preparadas para oferecer uma última homenagem digna do amor entre tutor e animal.

Foi em maio de 2019 que Nilza Martins de Oliveira, de 51 anos, perdeu seu maior companheiro, o maltês Sushi. Aos 13 anos, ele desenvolveu problemas no coração e nos pulmões e não resistiu. Aproximadamente um ano depois, a filha do Sushi, a Pucca, também se foi inesperadamente. À época, Nilza não pôde realizar uma despedida bonita para seus pets. ‘Mais difícil ainda foi não ter a quem recorrer nesse momento, não ter o apoio que precisávamos de algum profissional que pudesse de certa forma aliviar nossa dor‘, lembrou ela.

Nilza se arrepende de não ter se despedido do Sushi. - Fábio Rogério
Nilza se arrepende de não ter se despedido do Sushi. (crédito: Fábio Rogério)

No dia em que o Sushi faleceu, a filha da Nilza quis ir até o veterinário para se despedir do animal. Lá, ela encontrou seu amado amigo em um saco congelado. ‘Acredito que, ainda mais por estar naquelas condições, teria sido mais fácil se tivéssemos todo esse carinho que hoje a Sagrado Pet traz. Eles [Sushi e Pucca] se foram e não conseguimos uma despedida de verdade, que eles e nós merecíamos‘, lamentou Nilza.

Para Gleice, o diferencial do Sagrado Pet é a humanização e o respeito. - Fábio Rogério
Para Gleice, o diferencial do Sagrado Pet é a humanização e o respeito. (crédito: Fábio Rogério)

E foi para preencher essa lacuna do atendimento acolhedor para com o tutor que a Sagrado Pet nasceu, como contou a CEO da funerária, Gleice Leitão. ‘O diferencial do Sagrado é a humanização e o acolhimento. Aqui, tudo é pensado de forma a amenizar a dor que o tutor e a família do pet estão passando naquele momento. Cuidamos para que as pessoas sintam-se acolhidas desde o momento que vamos buscar o pet até a finalização do atendimento, na entrega das cinzas e/ou certificado de cremação. Vemos os tutores perdidos quando o óbito acontece, pois muitas vezes estiveram com o pet por mais de uma década e ficam completamente perdidos nesse momento, então pensamos e cuidamos de tudo de forma humanizada para eles.

Para a Nilza, o processo humanizado é de extrema importância: ‘só quem realmente passa essa dor sabe‘. Agora, ela tem um novo companheiro, o Shiro, de 5 meses, que já conta com um plano preventivo do Sagrado Pet, que além de garantir todo o suporte e cremação no momento da partida, ainda oferece benefícios em vida com descontos exclusivos em serviços e profissionais pet. Ele ainda tem uma vida inteira pela frente, mas quando o momento chegar, o Sagrado Pet poderá acolher a família de Nilza. ‘Sem dúvidas o Sagrado irá amenizar um pouco dessa dor, oferecendo todos os cuidados, carinho e principalmente o respeito com os pets e os donos, afinal, eles são parte de nossa família, de nossa história‘, ressaltou.

Luto real e legítimo

Segundo a psicóloga Andressa Fidelis, especialista em luto, as famílias precisam ser amparadas após a perda de um animal de estimação. ‘Hoje os animaizinhos são parte integrante das famílias. É esperado que a morte seja muito doída e que traga sentimentos de tristeza, de dor e de saudade‘, e lembrou que este luto não costuma ser reconhecido. ‘É comum que os tutores ouçam frases como: ’mas era só um cachorro’ ou ’é só você pegar outro animalzinho’ e isso faz com que os tutores sintam que demonstrar suas emoções é inadequado, mas isso não é verdade. O luto pela perda de um animalzinho é real, legítimo e precisa ser vivido adequadamente para que seja integrado à nossa vida. Não existe hierarquia no luto, não existe perda mais difícil‘.

Andressa ainda contou para a reportagem que ser bem acolhido no momento da perda tem dois efeitos importantes: dá espaço para a legitimação da dor, para a validação dos sentimentos e pode ser um diferencial importante para o processo de luto. Entretanto, assim como foi o caso da Nilza, é comum o relato de traumas que são deixados por equipes que não estavam preparadas para o atendimento. Conforme a especialista, algumas frases podem ficar marcadas por anos na cabeça das pessoas.

‘A casa está em silêncio‘

Dona Valdivia sofreu com a partida do Dudu. - Fábio Rogério
Dona Valdivia sofreu com a partida do Dudu. (crédito: Fábio Rogério)

Quem sentiu a importância do acolhimento na prática foi o José Benedito Bernardini Júnior, de 33 anos, e sua mãe, Valdivina de Oliveira Bernardini, de 61 anos. O cachorro da família, o Eduardo, de 9 anos, morreu após lutar contra um câncer que se espalhou para todo o corpo. Bernardini Júnior contou que ele e sua mãe fizeram de tudo para salvar o ’Dudu’, mas eles precisaram se despedir do amigo no último domingo (1).

Não foram só os humanos da família que sentiram a perda, Além de Valdivina, os cães, Felipe e o Benjamim, também estão abalados com a morte de Eduardo. ‘Está sendo um momento delicado para ela [Valdivina], pois ela era muito apegada nele. Eu tenho outros dois cachorros, mas o Eduardo era o comandante da bagunça e dos latidos. Agora a casa está em silêncio‘, relatou Bernardini Júnior.

Apesar do momento de luto, o Sagrado Pet proporcionou um atendimento com sensibilidade e acolhimento, conforme o tutor do animal. ‘Entrei em contato com o Sagrado, que logo me atendeu de uma forma maravilhosa com sua equipe. Eles foram até a minha casa para buscar o Eduardo e dando um suporte a minha mãe que estava sozinha lá. A Gleice foi com uma cestinha e levou ele com sua coberta preferida. Foi um suporte sem comparação e eu fiquei mais calmo no trabalho sabendo do carinho que foi passado a minha mãe e como foi feito a para buscá-lo. Sei que ele ficou muito bem acolhido pela equipe e seu corpinho foi levado ao crematório com o maior cuidado‘, disse Bernardini.

‘É como perder um parente‘

Para Ferreira, perder a Maria foi como perder um parente. - Fábio Rogério
Para Ferreira, perder a Maria foi como perder um parente. (crédito: Fábio Rogério)

O Diego Ferreira, de 30 anos, também passou por esse processo em abril. Sua cadelinha, Maria, de 13 anos, morreu após comer um cachorro quente. A cadela, já velhinha, não estava acostumada com outros alimentos que não a ração. ‘Eu não dava porcarias para ela comer, mas alguns dias antes da Maria morrer, ela pegou um cachorro quente que estava na mesa. Ela nunca fazia isso. No dia seguinte, ela já não estava boazinha‘, relembrou Ferreira.

No momento em que ele acordou de manhã e viu que Maria estava morta, Ferreira não soube como proceder. ‘Eu fiquei desesperado. Eu não sabia se eu pedia para minha família vir buscar, se eu ligava na prefeitura, mas fiquei pensando que eles a jogariam em qualquer aterro. Então comecei a pesquisar e encontrei o Sagrado. Eles me atenderam e foram super humanos comigo. Faz toda a diferença‘, comentou.

De acordo com Ferreira, para algumas pessoas, o pet é apenas um animal que morre, mas para quem é dono, gosta e convive com um animalzinho, perder um pet é como perder um parente próximo. Ele ainda tem uma outra cadelinha que ele adotou há dois anos, mas, para ele, não é a mesma coisa.

Eternizar o amor por meio da cremação

Sala íntima para que os tutores e amigos possam se despedir do seu pet. - Fábio Rogério
Sala íntima para que os tutores e amigos possam se despedir do seu pet. (crédito: Fábio Rogério)

Tanto a família do Dudu quando a da Maria optaram pela cremação coletiva. Nesse modelo, as cinzas não retornam para os tutores. Entretanto, ambas famílias irão receber o molde da patinha dos seus animais, os pelinhos para fazer o pingente e a carta de despedida.

O Sagrado Pet também oferece outras possibilidades para os tutores que escolhem a cremação para eternizar o carinho, como transformar as cinzas em semi-joias. Ainda é possível guardar as cinzas em urnas personalizadas, levar consigo por meio de um pingente ou uma pulseira, ou então usar as cinzas para algum plantio com as urnas biodegradáveis.

Clube do Sagrado

Não é só no momento do luto que devemos pensar em uma assistência funerária pet. A Sagrado Pet proporciona uma série de benefícios em vida com o apoio de uma rede de parceiros, o Clube do Sagrado. O plano de benefícios, além de garantir a cremação no momento da partida, gera descontos em diversos setores animal, como banho e tosa, casas de ração e atendimento veterinário preventivo. Mais informações podem ser obtidas por meio das redes sociais: @sagradopetbrasil. (Kally Momesso)

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