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Vai brilhar

22 de Março de 2019 às 00:01

Vai brilhar Crédito da foto: Tv Globo / Fabiano Battaglin

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Manu, personagem de Isabelle Drummond em “Verão 90”, ganhará um programa na novela, o “No fusca com Manu” e vai finalmente despontar na carreira. A atração será um sucesso de audiência da fictícia POPTV e Manu vai entrevistar convidados anônimos e especiais, entre eles, Tim Maia (Victor Sávios).

Na TV de hoje não haveria espaço para Golias, Chico, Jô e companhia

A audiência da “Praça é nossa” em todas as exibições, garantindo sempre o segundo lugar no horário, às vezes até o primeiro, nem isso ou os seus 32 anos no ar comportando-se de igual maneira parecem incentivar a concorrência, e o próprio SBT, a pensar no humor com um pouco mais de entusiasmo e consideração.

Além da “Praça”, no mesmo campo, só tem o “Zorra”, da Globo, também na liderança aos sábados, como únicos dois exemplos de programas do gênero em toda a televisão aberta, numa demonstração clara que a atenção dispensada ao setor é nenhuma. Ou porque não existe interesse ou porque não sabem fazer. Não tem outra.

E estamos falando de uma televisão que, entre outros nomes, já teve Golias, Pagano Sobrinho, Zeloni, Nair Bello, Zilda Cardoso, Renato Aragão e toda turma dele, Jô Soares, Arnaud Rodrigues, Lilico, Oscarito, Grande Otelo, Rony Rios, Zé Trindade, Ankito, Borges de Barros, Dercy, Costinha, Zezé Macedo, Consuelo Leandro, Chico Anysio, Castrinho, Brandão Filho, Lúcio Mauro, Cazarré, Walter e a irmã Ema D°Ávila, Renato Corte Real, Maria Tereza, Tutuca, Geraldo Alves, Murilo Amorim Corrêa, Marcos Plonka, Paulo Silvino, Orival Pessni, Simplício e... o Tom Cavalcante.

O Tom, como caso mais recente, passando de quatro décadas de carreira.

É bem o caso de se perguntar: o que seria deles todos se tivessem nascido anos depois? Ou, pior, nos tempos de agora?

Gente boa tem. Eles sobram por aí. O que não existe é oportunidade e quem saiba realizar.

Outro exemplo

O “Encrenca”, da Rede TV!, tem um modelo diferente, mas valendo-se de outros meios continua conquistando uma das maiores audiências dos domingos. E isso num horário dos mais bravos, em competição intensa com Globo, Record e SBT.

Irmãs

Em “Toda forma de amar”, a próxima “Malhação”, com estreia em abril, Paloma Duarte e Rosanne Mulholland serão as irmãs Lígia e Lara, respectivamente. A personagem de Paloma é casada com Joaquim (Joaquim Lopes), enquanto Rosanne vive uma advogada ambiciosa e competitiva, que abre mão da ética para conseguir o que deseja.

Ano fechado

Mariana Ximenes vai aparecer em “Se eu fechar os olhos agora”, série do Ricardo Linhares, com exibição confirmada agora em abril na Globo. No segundo semestre, também com gravações já encerradas, ela será um dos destaques da segunda temporada de “Ilha de ferro” para o Globoplay. Novela só em 2020, talvez com Daniel Ortiz, às 19 horas.

Ele e elas

Larissa Erthal também participou das gravações do programa piloto do “Primeiro jornal”, falando sobre esporte. A exemplo de Laura Ferreira, com a previsão do tempo. O informativo, possivelmente, terá ainda outra figura feminina acompanhando as redes sociais. Comando de Joel Datena e Joana Treptow. Se tudo der certo, uma estreia para acontecer em 15 de abril.

Discretamente

O SBT, em meio as mudanças feitas na sua programação dos sábados, terminou de exibir os 10 episódios da fracassada reprise de “Os pássaros feridos”. Terminou e quase ninguém notou, tamanho o descaso no Ibope.

Tudo na paz

A dramaturgia da Globo confirma que não existe nenhuma alteração na ordem de entradas ou saídas das suas novelas na fila das 9. Como caso mais imediato, Aguinaldo Silva vai com os 161 capítulos de “O sétimo guardião” até 17 de maio, com reprise no sábado, 18. “A dona do pedaço”, do Walcyr Carrasco, estreia no dia 20.

Não muda

A Globo vai manter o “Profissão repórter” do Caco Barcellos nas noites de quarta-feira, após o futebol. O programa iniciará esta nova temporada no dia 17 de abril e será exibido até 18 de dezembro.

Zona de conforto

Silvio Santos continuou em Orlando e não apressou o seu retorno das férias ao Brasil porque deixou um estoque suficiente de programas gravados. Tem ainda mais dois inéditos na gaveta. Todo esse período de descanso, quase três meses fora, é um desconto de propósito porque no ano passado ele não foi.