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Saída do Porchat da Record tem mágoas e frustrações

25 de Outubro de 2018 às 10:46

Foto: Divulgação

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Até a última gravação do seu programa, em dezembro, Fábio Porchat continuará, como sempre fez, cumprindo com todas as suas obrigações na Record. Até lá, também, procurará não se manifestar sobre os reais motivos que o levaram a tomar a decisão de sair, usando para isso a prerrogativa de uma cláusula do seu contrato que permite esta interrupção, mesmo a um ano do fim, sem prejuízo às partes.

Mas se o Fábio tem lá os seus ressentimentos com a Record, a recíproca também não deixa de ser verdadeira. E, em ambos os casos, nada é tão de agora, mas que apenas se acentuou com os tempos.

No caso dele, o que mais pegou sempre foi a falta de uma maior liberdade em chamar os seus convidados e os vetos que existiram em nomes de pessoas que, no seu entender e da produção do programa, poderiam render boas entrevistas.

A Record, da parte dela e dos seus diretores, embora disfarçasse, sempre teve dificuldades em enquadrá-lo nos regimes da casa e não assimilou até agora a iniciativa do artista em sair. Um tiroteio camuflado teve início a partir do anúncio da saída, com notícias indiretas sendo disparadas de parte a parte até chegar ao ponto que chegou. E em um cenário de mágoas e frustrações, sem quaisquer condições de ser alterado. Record e Fábio, Fábio e Record, irão se aturar protocolarmente até o último dia.

Clique Crédito da foto: Vinicius Mochizuki / Divulgação

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Bárbara Borges, atualmente como a Livona de “Jesus”, na Record, fotografada pelas lentes de Vinicius Mochizuki.

Vai mudar

O programa do Otávio Mesquita, hoje apresentado nas madrugadas do sábado e domingo, passará a ser exibido diariamente, conforme determinação do SBT, já abençoada pelo seu dono. Começa em dezembro. Os índices atuais, na casa dos 4 ou 5 pontos, e as perspectivas comerciais pesaram na decisão.

Discretamente

Nesses últimos dias, nas exibições da “Fazenda”, ninguém mais ouviu Marcos Mion falar em “fogo no feno”. Não sei, mas a nota, aqui publicada, falando da relação com “fogo no parquinho”, do Tiago Leifert, pode ter alguma coisa a ver com isso. Mion tem procurado usar outras expressões pecuárias. ”Azedou a boca da égua” é uma delas.

Requinte

O SporTV, em se tratando de “Libertadores”, usou duas duplas de transmissão diferentes, nos jogos do Grêmio e Palmeiras. Na terça-feira, Gustavo Villani e Paulo César Vasconcellos, Ontem, Milton Leite e Maurício Noriega. Foi aos requintes.

Linha de produção

A Formata começa a gravar a quarta temporada do “Multi Tom”, do Tom Cavalcante, a partir do próximo dia 12. Também em novembro, terão início os trabalhos da “Família nordestina”, do Whindersson Nunes. Ambos para o Multishow.

Situação delicada

O “quadro do chapéu”, do Raul Gil, terá o religioso Silas Malafaia como seu próximo convidado, alguém que não tem feito a menor cerimônia em se colocar politicamente. O programa irá ao ar no próximo sábado, véspera do dia da eleição. Cuidado redobrado na edição.

Últimos debates

Nesta quinta, depois de “Segundo sol”, a Globo vai promover debates entre os candidatos ao governo, nos estados em que haverá segundo turno. Será o último das atuais eleições. O presidencial de amanhã, pela impossibilidade de um dos candidatos, foi cancelado.

Frustração

A Globo estava com tudo devidamente organizado, por meio das suas áreas de jornalismo, engenharia, produção para a realização deste último debate com os presidenciáveis. Trabalho que exigiu uma operação monstruosa. Todos os testes foram realizados e repassados no estúdio.

Precauções

A estrutura do evento foi idealizada para que o candidato Bolsonaro ficasse sentado o tempo todo, por causa do seu estado de saúde. E se sentisse o menos incomodado possível. Entre as novidades, o chão teria imagens que se movimentariam. Quem viu, afirma tratar-se de um trabalho bem diferente e inovador, em se tratando de debate, daí o sentimento de enorme frustração.

Suspense de sempre

Ainda com relação às eleições de domingo, a ordem no jornalismo do SBT ainda é a mesma. Redação inteira no plantão e boletins ao longo de todo o dia, com exceção do “Programa Silvio Santos”. Pelo menos até agora, não existe nenhuma autorização do dono para isso e todos, como a paciência de sempre, irão esperar por ela até a última hora.

Esquece

A Globo não vai mais produzir um seriado derivado da novela “Deus salve o rei” para o serviço de streaming. O projeto chegou a ser discutido com o autor Daniel Adjafre e o diretor Fabrício Mamberti e teria Marina Moschen, que interpretou a personagem Selena como protagonista. Nesta semana, decidiu-se que não vai mais rolar.

Continua

O jornalista gaúcho Juremir Machado, que abandonou no meio o programa “Bom Dia com Rogério Mendelski”, porque não conseguiu fazer perguntas ao candidato Bolsonaro, continuou na rádio Guaíba. Não saiu não. No mesmo dia, à tarde, ele apresentou normalmente o seu programa na faixa da tarde, como se nada tivesse acontecido. Juremir se manifestou numa rede social: “Amigos, continuo no Correio do Povo e na Rádio Guaíba. Saí do programa do começo da manhã”.

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