Renovação

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Crédito da foto: Divulgação

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Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

A atriz e escritora Priscila Steinman fez sua estreia como redatora final no especial “O Natal Perfeito”, exibido nos dias 24 e 25 de dezembro na Globo. Grávida da sua primeira filha, Rosa, fruto do casamento com o diretor artístico Vinícius Coimbra, aos 30 anos, ela se torna uma das autoras mais jovens da Globo.

Insistir com novelas bíblicas pode ser um mau negócio para Record

O ano que passou, considerados os resultados das emissoras que atuam na área, não foi um dos melhores na produção de novelas. Em linhas gerais, nenhum grande trabalho se destacou e foram muitos os que deixaram a desejar.

E se no caso de todas, 2018 não vai entrar muito na conta, para a Record, em particular. Considerando só os tempos recentes, ele foi um dos piores. Não existem pesquisas e não há nenhum estudo cientifico em cima disso, mas tudo indica para um esgotamento da fórmula.

Houve, com “Os Dez Mandamentos”, em seu começo, uma aceitação das mais interessantes pelo caminho bíblico, mas é inegável que, de alguns trabalhos para cá, não existiu nenhum outro que despertasse a mesma atenção. Ao contrário, o que se percebe, considerando a frieza dos números do Ibope, é um desinteresse cada vez maior.

Se o SBT está sozinho, com a faixa infanto-juvenil como público alvo, querendo ou não e com religiosa ou não, existe uma disputa com a Globo pelo mesmo perfil de telespectador. As duas, por muitos minutos, concorrem diretamente. Fica fácil saber quem está levando a pior.

Curto prazo

Mudanças nesta atual linha conduta, considerando o que está previsto, não devem acontecer tão cedo. “Jezabel”, “Topíssima” e “Gênesis” já foram ativadas como próximas atrações. Todas com fundo religioso.

Volta combinada

Depois de uma pequena pausa para os festejos de final e início de ano, equipe e elenco de “Espelho da Vida” voltam ao trabalho. Já no dia 2 estão previstas novas externas em Mariana.

Tudo a ver

Está certa a Globo em projetar novas temporadas para o “Ilha de Ferro”. A série, dos maiores sucessos do seu streaming, tem um trabalho de produção que não fica a dever a nenhum outro do mundo. Em realizações como esta é que aparece a qualidade do profissional da televisão brasileira.

Vida nova

Um novo ano começou, como outra ocasião propícia, por exemplo, para a Net agilizar o seu atendimento. Independentemente da comunicação por internet, o serviço por telefone é, antes de tudo, antipático e intolerável. E só perda de tempo, porque nunca tem serventia nenhuma.

Maneira diferente

A Globo tem buscado diferentes formulas para encerrar a exibição dos capítulos das 21 horas. “O Sétimo Guardião”, a atração da vez, sempre se encerra em meio a um fumacê. Nada que mude a ordem das coisas, mas que também não deixa de ser diferente.

Primeiro mundo

Aliás, se existe algo a ser destacado na produção de novelas do Brasil, e aí independentemente de emissora -- Globo, Record ou SBT, é o trabalho de sonorização que é feito. De tão impecável, ele passa a ser até imperceptível. E todas têm profissionais bem competentes trabalhando nisso.

Esqueceram de mim

O sumiço do Leandro Hassum nesses últimos tempos é algo a ser estranhado. Será que ele ou alguém tem alguma coisa a dizer sobre isso? Numa TV tão carente de bons valores na área, este seu afastamento não tem a menor razão de ser.

A propósito

A Record exibe aos domingos, 11 da manhã, algo que ela colocou o título de “Show de Humor”. Nada mais inapropriado. De show não tem nada, muito menos de humor. É uma das coisas mais toscas que a televisão tem em cartaz nos dias atuais.

Promete

“Órfãos da Terra”, da Thelma Guedes e Duca Rachid, que vem aí na Globo, faixa das 6, terá Osmar Prado e Flávio Migliaccio em papéis muito especiais. E os dois contracenando ou se pegando quase o tempo todo.