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Crédito da foto: Divulgação

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Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

É com esse visual bem comportado que Grazi Massafera vai abrir os trabalhos de “Bom Sucesso”, a substituta de “Verão 90” na faixa das 19h da Globo. Ela faz a costureira Paloma, descrita pelos autores Rosane Svartman e Paulo Halm como “uma mulher batalhadora, solar e sonhadora que, apesar das dificuldades do dia a dia, está sempre disposta a ajudar as pessoas”.

Programação mal montada compromete resultados da Record

Não é preciso entender muito de televisão e nem mesmo se aprofundar em maiores estudos para descobrir a razão de “Jezabel”, uma das maiores produções da Record nos últimos tempos, não deslanchar na audiência ou não registrar médias acima dos 6 ou 7 pontos. Pior, “Jezabel” consegue ter resultados bem mais baixos que a reprise de “A Terra Prometida”, que a antecede na ordem de exibições.

Um dos motivos, claro, é a insistência de colocar uma bíblica atrás da outra, sabendo que já existe uma certa rejeição por parte do público. “Topíssima”, dizem, vem aí para quebrar essa escrita.

Outro, mais despropositado ainda, é o horário em que vai ao ar, em pleno voo do “Jornal nacional” e ainda pegando o início da novela das 21 horas. Mal ou bem, de muitos e muitos anos, são só as duas maiores audiências da Globo.

A Record tem, sim, que rever os rumos da sua dramaturgia, procurar saber melhor o que o público quer assistir. Mas, mais que isso, rever os erros que insistentemente são cometidos na sua grade de programação. Cuidar disso com mais atenção.

Por que mudou? - Até o ano passado, o SporTV e o Premiere transmitiam todos os jogos do campeonato brasileiro, séries A e B, com equipes completas no estádio. Agora, por alguma razão não conhecida, as “equipes completas” ficam no estúdio. Perde no charme e na qualidade do serviço.

Lado bom - Existe, sim, um momento a se destacar no triste, constrangedor, episódio da entrega do prêmio ao Sidão, no jogo Santos e Vasco. A educação e elegância do goleiro. E a solidariedade da coluna à repórter Júlia Guimarães, a de ser obrigada, por dever do ofício, passar por aquilo.

Muito tarde - O “mea culpa” da Globo, no episódio Sidão, veio tarde demais. No primeiro tempo a escolha do jogador já estava em 85%. Teve todo o segundo para rever aquela situação esdruxula e evitar a entrega. Mas não. Dá até curiosidade saber o que o Sidão fez com aquilo. Fosse um rádio, como sempre foi, teria até uma utilidade.

Não deve nada - “Sob Pressão”, como conjunto da obra -- roteiro, direção, elenco, realização... tudo --, não fica nada a dever a nenhuma série de fora. É um desses trabalhos que a produção brasileira tem todos os motivos para se orgulhar.

Semana importante - Nesta quarta-feira, um evento no Theatro Municipal de São Paulo vai comemorar os 50 anos da TV Cultura. Na sexta-feira, 17, será realizada a assembleia para a escolha do seu novo presidente.

Disputa por contratações - O início de transmissão da CNN Brasil está cada vez mais próximo e isso só faz intensificar a procura por bons profissionais no mercado para reportagem e apresentação de programas. Este é um ponto...

... O outro - É que TVs como Band e GloboNews não pretendem facilitar para o novo canal de noticiais. Esforços serão feitos para evitar debandadas. Detalhe: a CNN já ouviu alguns “não” em ataques à Band.

Diálogo - A pressão dos pais sobre os filhos por causa de boas notas escolares também está em “Malhação: toda forma de amar”. Mariana Santos, a Carla, uma comerciante de temperamento forte, vai baixar um pouco a guarda na cobrança com a filha, Raíssa (Dora de Assis), que foi mal no simulado. Pedirá desculpas por sempre pressioná-la.