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Malhação

08 de Fevereiro de 2020 às 00:01

Malhação Crédito da foto: João Miguel Júnior / Globo

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Em “Malhação: toda forma de amar”, as personagens Lígia e Rita, Paloma Duarte e Alanis Guillen, decidem se unir para propor na justiça a guarda compartilhada de Nina. Ao mesmo tempo, tentam fazer com que Rui, Romulo Arantes Neto, o pai biológico da criança, não fique sabendo do acordo. Cenas começam a ser exibidas na segunda-feira.

SBT fica quase um trimestre inteiro só com reprises e “melhores momentos”

As produções do SBT já voltaram a trabalhar, depois das férias, em janeiro, mas que, na prática, tiveram início em meados de dezembro.

Porém, as gravações de todos os programas -- exceção ao jornalismo e “Fofocalizando”, que pararam apenas alguns dias --, continuam suspensas e só serão reiniciadas em março.

Resta saber se a economia que isso significa poderá compensar possíveis perdas na audiência. Audiência, que em se tratando de televisão, é dinheiro. E o que mais pesa no caixa.

De todas as grandes redes, incluindo Band e Rede TV! no meio delas, o SBT ainda é o único que adota essa prática de paralisar tudo antes do Natal e Ano Novo, fechar os estúdios e só retornar com inéditos em março.

Até lá, vai com reprises ou “melhores momentos”, em uma tentativa clara de enganar os seus telespectadores. Resta saber se alguém já se preocupou em também contabilizar o que se perde com isso.

Questão comercial - Essa parada estratégica do SBT, que já vem de muitos anos, se dá porque os resultados comerciais dos meses de janeiro e fevereiro são tradicionalmente baixos. Há o entendimento que a redução do custo operacional só é possível com o fechamento dos estúdios.

Passar a limpo - Depois de uma estreia das mais trágicas, foi possível verificar algum esforço em melhorar o “Fora de hora”, novo programa de humor da Globo. Para ficar bom, no entanto, ainda falta muito. Talvez nem exista mais tempo para isso.

Por outro lado - Na mesma Globo são anunciadas novidades no “Zorra”, em recesso, mas com volta prometida em abril, na saída do “BBB”. As entradas de Marisa Orth e Diogo Vilela, considerando o histórico da carreira de cada um e a passagem dos dois no “TV pirata”, podem significar demais. Assim seja.

Porém... - Ainda no campo do humor, é curiosa a insistência da maioria dos programas em fazer uma graça interna. A impressão que passa é que só eles se divertem. Quem assiste passa de bobo.

Outro exemplo - “Tô de graça”, do Rodrigo Sant’Anna no Multishow, é outros desses que ninguém entende. Verifica-se que há um esforço em ser engraçado, mas não consegue. Que fase!

Meio campo - Na Band estranha-se o fato de a Rede TV!, só nesses últimos tempos, ter fechado com a DAZN as transmissões dos campeonatos mexicano e turco, renovar a Sul- Americana, e ainda continuar com o Italiano. Enquanto ela, Band, nem o francês conseguiu sacramentar até agora.

Vovó Poliana - Leitor da coluna, ao saber que Poliana, do SBT, agora, na próxima fase da novela, será uma mocinha, chamou atenção para o detalhe: - do jeito que vai, até ficar velhinha, “ainda vamos ter muita novela pela frente. Já imaginou?”.

Pagamento de break - Sem qualquer orientação de alguém responsável, existem programas que tentam melhorar as suas médias, ou pagam todos os breaks comerciais no começo ou deixam para o fim. Uma prática condenável. Total desrespeito a quem anuncia e aos próprios telespectadores. “Superpop”, da Rede TV!, e “Os Donos da Bola”, na Band, são os que mais apelam.