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Trump: relação entre Brasil e EUA está melhor do que jamais foi

19 de Março de 2019 às 15:41

Bolsonaro e Trump durante coletiva na Casa Branca. Crédito da foto: Jim Watson / AFP (19/3/2019)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (19) com o presidente Jair Bolsonaro que a relação bilateral "está melhor do que jamais foi". O líder americano reforçou que os laços econômicos entre os dois países devem ser baseados na justiça e na reciprocidade.

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Segundo Trump, os dois países estão comprometidos em reduzir barreiras. "Somos as duas maiores democracias e economias do Hemisfério Ocidental", afirmou Trump, depois que dizer que as duas nações têm visões parecidas. "A última coisa que queremos é o socialismo", afirmou Trump, acrescentando que "chegou a hora final" para o regime na região. O presidente dos EUA voltou a dizer que tem a intenção de designar o Brasil como um aliado fora ou, ainda, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Bolsonaro convida Trump para visita ao Brasil: 'Será muito bem recebido'

O presidente Jair Bolsonaro discursou na Casa Branca reiterando alianças com os Estados Unidos, com destaque para a área de energia, que merecerá um fórum especial. Segundo Bolsonaro, acordos firmados na visita desta semana "abrem um capítulo inédito entre os países", ao retomar assuntos que estavam na pauta "há décadas".

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Ele abriu seu discurso agradecendo a recepção dos Estados Unidos e convidando Trump a visitar o Brasil. "Será muito bem recebido", afirmou. "É hora de superar as diferenças. Hoje, o Brasil tem presidente que não é antiamericano. O apoio americano à entrada do Brasil na OCDE será compreendido como um gesto de união", acrescentou o presidente brasileiro em coletiva de imprensa.

Segundo Bolsonaro, a cooperação militar também tem se ampliado. "O combate ao terrorismo e crime organizado é questão de urgência. O restabelecimento da democracia na Venezuela é de interesse dos dois países", disse.

Trump, sobre Venezuela: 'Todas as opções estão na mesa'

O presidente americano, Donald Trump, voltou a dizer que todas as opções "estão na mesa" em relação à situação na Venezuela. Ele pediu que os militares venezuelanos se libertem do atual presidente, Nicolás Maduro, e reforçou que o Brasil, junto aos Estados Unidos, foi o primeiro a reconhecer o oposicionista autodeclarado presidente venezuelano, Juan Guaidó, como presidente oficial.

Ainda segundo Trump, "junto com o Brasil, pudemos alimentar centenas de venezuelanos famintos". O líder republicano ainda afirmou que pode haver sanções "muito mais duras" à Venezuela, além das já impostas pelo governo americano. (Estadão Conteúdo)