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País tem novo pico de mortes por Covid

01 de Julho de 2020 às 00:01

País tem novo pico de mortes por Covid O número de casos acumulados do novo coronavírus chega a 1,4 milhão. Crédito da foto: AFP

O Brasil teve ontem o terceiro maior pico de registros de mortes em 24 horas desde o início da pandemia. Foram 1.280 novos óbitos. Antes disso, as maiores marcas ocorreram no dia 23 de junho, com 1.374 óbitos, e no dia 4 de junho, com 1.473. Ao todo, a pandemia do novo coronavírus já causou 59.594 mortes no País. A marca de ontem representou um aumento de 2,1% em relação ao balanço de quarta-feira (29), quando foram contabilizados 58.314 óbitos em função da Covid-19. Ainda há 3.950 mortes em investigação.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,3%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 28,4.

O levantamento do Ministério da Saúde mostra também 33.486 novos casos confirmados da doença, atingindo 1.402.041 casos acumulados de Covid-19 em todo o País, um aumento de 2,4%, se comparado com os dados de ontem. Com isso, a incidência dos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes subiu para 667,2.

O balanço aponta ainda que 552.407 pacientes estão em observação, enquanto o total de recuperados desde o início da pandemia é de 790.040.

Geralmente, o número de novos registros de óbitos e casos confirmados de covid-19 é menor aos sábados, domingos e segundas-feiras devido à dificuldade de as secretarias estaduais alimentarem o banco de dados com as notificações. Já às terças-feiras, os números são maiores em razão do acúmulo de notificações dos dias anteriores.

Os Estados com mais mortes em função da pandemia: São Paulo (14.763), Rio de Janeiro (10.080), Ceará (6.146), Pará (4.920) e Pernambuco (4.829). As unidades da Federação com menos óbitos: Mato Grosso do Sul (46), Tocantins (200), Roraima (283), Santa Catarina (341) e Acre (365).

Opas

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, afirmou ontem que o Brasil precisa ampliar a testagem da Covid-19 para realizar um combate mais eficiente ao vírus. O órgão também reforçou a necessidade de as autoridades passarem uma mensagem “consistente” à população em meio aos esforços para conter o avanço da doença.

Ciente da necessidade, o Ministério da Saúde pretende testar 24% da população - equivalente a 50 milhões de pessoas. De acordo com o ministro interino, Eduardo Pazuello, a pasta já distribuiu 11,3 milhões de unidades. No início do mês, o interino reconheceu que o País não vai conseguir cumprir a meta original do ministério de 46 milhões de exames até o fim de 2020. (Estadão Conteúdo)