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País entra em alerta

27 de Fevereiro de 2021 às 00:01

País entra em alerta Jean Gorinchteyn cogita abrir hospitais de campanha. Crédito da foto: Vinicius Nunes / Estadão Conteúdo

Um novo boletim do Observatório Covid-19, da Fiocruz, aponta 17 capitais brasileiras com ocupação de leitos de UTI de pelo menos 80%. A informação foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o levantamento, 12 Estados e o Distrito Federal se encontram em “zona de alerta crítica”.

As situações mais graves foram registradas em Porto Velho, com 100% dos leitos de UTI para tratamento da Covid-19 ocupados, Florianópolis (96,2%), Manaus (94,6%), Fortaleza (94,4%), Goiânia (94,4%) e Teresina (93,0%). Curitiba (90%), Natal (89,0%), Rio Branco (88,7%), São Luís (88,1%), Campo Grande (85,5%), Rio de Janeiro (85%), Porto Alegre (84%), Salvador (82,5%), Boa Vista (82,2%), Palmas (80,2%) e Recife (80%) completam a lista.

A análise se refere às semanas epidemiológicas 5, 6 e 7 de 2021, que abrangem o período de 31 de janeiro a 20 de fevereiro. Nos últimos dias, porém, a situação da pandemia tem se agravado na região sul do País.

“O Brasil apresentou uma média de 46 mil casos, valor mais elevado que o verificado em meados do ano passado, e média de 1.020 óbitos por dia ao longo das primeiras semanas de fevereiro. Nenhum estado apresentou tendência de queda no número de casos e óbitos”, destaca o documento elaborado pelo Observatório.

São Paulo

O secretário Jean Gorinchteyn disse que o Estado de São Paulo planeja novas ampliações de leitos de internação e cogita a abertura de hospitais de campanha, especialmente em espaços hospitalares já existentes. Ele também relatou que o governo estadual recebeu uma oferta para utilizar as instalações de um hospital na região central paulistana, que está “absolutamente vago”. “São 130 leitos que poderiam ser utilizados”, disse.

Segundo ele, a reabertura de hospitais de campanha em espaços abertos, como no Estádio do Pacaembu, na zona oeste, e no Complexo do Ibirapuera, na sul, demandaria mais tempo. “Frente à velocidade da instalação da pandemia, não teremos tempo de abrir licitação”, explicou. (Estadão Conteúdo)